Muitas pessoas talvez não saibam exatamente o que significa colelitíase, mas certamente já ouviu falar sobre o nome mais comum: pedra na vesícula.

Muitas pessoas talvez não saibam exatamente o que significa colelitíase, mas certamente já ouviu falar sobre o nome mais comum: pedra na vesícula.

A colelitíase ou pedra na vesícula é a presença de pedras na interior da vesícula biliar. Vale destacar que a vesícula é um pequeno órgão “em forma de saco”, localizado próximo ao fígado, e que armazena a bile – líquido produzido pelo fígado. Depois que ocorre a alimentação, a vesícula se contrai, liberando bile ao intestino que entrará em contato com o alimento, continuando a digestão iniciada pelo estômago.

A vesícula biliar é um saco musculomembranoso, que contém em seu interior parte da bile produzida continuamente pelo fígado. A bile é formada principalmente de água, sais biliares, bilirrubina e colesterol, além de eletrólitos e ácidos graxos. A pedra na vesícula, ou seja, a litíase vesicular, é formada pela precipitação de algum de seus componentes, em condições anormais de concentração.

De acordo com especialistas, a presença de cálculo (pedra) na vesícula biliar é muito frequente.

Sintomas da pedra na vesícula

Geralmente a maioria das pessoas que tem pedra na vesícula não sente nenhum desconforto, já que grande parte dos cálculos biliares é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas. Geralmente, o diagnóstico é feito quando o paciente se submete a exames de rotina.

Porém, em alguns casos, descrito por alguns autores, é a intolerância a alimentos gordurosos que faz com que a vesícula se contraia, causando:

Mal-estar;
Enjoo;
Dor de cabeça;
Dor no lado direito do abdômen.

A manifestação mais sugestiva é a chamada cólica biliar, que se caracteriza por dor intensa, contínua e com períodos de exacerbação (agravamento) do lado direito do abdômen, logo abaixo da costela, no hipocôndrio direito.

Como aliviar a dor durante uma crise

Em caso de pedra na vesícula, quando ocorre crises. Até a ida ao médico recomenda-se analgésico comum como dipirona por via oral. Em caso de cólica forte, a medicação deve ser feita de forma injetável.

Como diagnosticar o problema?

A pessoa deve procurar ajuda médica a partir do momento em que apresentar algum sintoma, ou estiver com o diagnóstico realizado por um ultrassom.

O melhor exame para diagnosticar cálculo na vesícula biliar é o ultrassom, realizado por um especialista.

Alimentação após o diagnóstico

Em caso de pedra na vesícula, geralmente recomenda-se uma alimentação pobre em gorduras (pois a bile tem a função de digeri-las). Por isso, o paciente deve evitar alimentos como frituras, embutidos, carnes vermelhas, margarina, por exemplo. É indicado dar preferência a legumes, frutas, vegetais e grãos na alimentação diária. Mas é importante que todos esses detalhes sobre a alimentação sejam conversados com o médico.

Tratamento para pedra na vesícula

O tratamento é a remoção da vesícula, chamada de colecistectomia, que hoje é realizada por videolaparoscopia, com ótimo prognóstico.

A videolaparoscopia utiliza três ou quatro pequenas incisões no abdômen e, em uma delas, entra a câmera de vídeo de alta resolução (que transmite a imagem para uma tela de LCD) e, nas outras incisões, entram os instrumentos cirúrgicos. O profissional realiza então a cirurgia olhando para um monitor de vídeo e a vesícula biliar é removida através de uma das incisões.

O método é pouco invasivo, rápido e geralmente requer um tempo de recuperação curto. É seguro e possui muitas vantagens em relação à cirurgia aberta.

Como evitar a pedra na vesícula?

Muitos autores acreditam que haja um fator genético na incidência de colelitíase. O uso de anticoncepcionais orais pode aumentar o risco de colelitíase e pode estar aumentada na gestação associada ao número de partos. Na obesidade, a incidência aumenta de 3 a 4 vezes, aparecendo também com frequência quando há um emagrecimento rápido.

Dessa forma, podem-se destacar alguns dos principais fatores/grupos de risco:

Predisposição genética;
Mulheres principalmente entre 45 e 55 anos;
Mulheres que tiveram múltiplas gestações;
Uso de anticoncepcionais orais;
Obesidade;
Emagrecimento rápido;
Idade avançada.

Acompanhamento médico periódico com diagnóstico de fatores predisponentes é a melhor prevenção.

É importante lembrar que caso tenha algum sintoma (como mal-estar, enjoo, dor de cabeça e dor no lado direito do abdômen) não se deve hesitar em procurar um médico. Mas, além disso, é importante fazer sempre exames de rotina, pois esta é uma das melhores maneiras de cuidar com atenção da sua saúde, evitando qualquer tipo de problema.

Nayara Borges – Site PaNoRaMa

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