
Em pesquisa feita pelo Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), a grande maioria dos pecuaristas brasileiros acredita que o país deverá diminuir progressivamente a vacinação contra febre aftosa em seu rebanho até 2020. Os resultados deste levantamento serão divulgados durante o encontro da Comissão Sul-Americana de Luta contra a doença, que ocorrerá entre os dias 7 e 8 deste mês, em Punta del Este, Uruguai.
O principal argumento do CNPC em relação ao fim da obrigatoriedade da vacinação é de que 84% do rebanho nacional está localizado em regiões onde não há registros de aftosa por períodos que variam de 10 a 22 anos. Por conta disso, 90% dos pecuaristas consultados apoiam a ideia de eliminar até 2020 a vacinação contra esta doença no Brasil.
Dessa forma, caso o país conquiste o status de livre de aftosa sem vacinação, poderá facilitar o seu acesso a novos e importantes mercados para exportação da carne bovina brasileira. Ou seja, o rebanho do pecuarista brasileiro se tornaria mais competitivo no mercado mundial conhecido como “segmento ou circuito não-aftósico”, que é avaliado em U$ 12 bilhões.
Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa