Foto: Tecnoshow Comigo 2023

Pesquisador aponta que estratégia que contempla manejo antecipado em relação ao cultivo da cultura principal pode evitar desordem de produtividade de até 30%.

De maneira a contemplar a rotina do produtor rural em questões do uso de tecnologias, bem como de manejo, a Tecnoshow Comigo inclui em sua programação palestras técnicas voltadas à atividade rural dentro da porteira. Em um destes momentos de difusão de conhecimento, realizado na tarde desta quarta-feira, 29 de março, a feira trouxe em sua programação a palestra “Estratégia de manejo de plantas daninhas no sistema de produção”, promovida pela parceria entre a COMIGO [Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano] e a Monsanto.

O engenheiro agrônomo e coordenador de pesquisa da Cooperativa Agropecuária e Industrial Celeiro do Norte (Coacen), Eliezer Antônio Gheno, palestrante do tema, abordou em sua fala, aos visitantes, a sistemática do problema relacionado a plantas daninhas, de maneira a passar para os produtores presentes uma estratégia que contemplasse manejar antecipadamente em relação aos cultivos da cultura principal. Ele apontou a necessidade da adoção do uso de herbicidas pré-emergentes, para só depois o produtor pensar nas estratégias de pós da cultura. “Tudo isso para diminuir uma pressão de seleção de resistência principalmente ao herbicida glifosato”, esclareceu.

Foi abordado o controle de buva e do capim-amargoso no manejo outonal, como exemplo. “Se imaginar, hoje, uma pós-colheita do milho safrinha, muitas vezes você já tem emergentes dessas plantas daninhas. É muito mais fácil manejar elas, preventivamente, dois ou três meses antes de entrar a semeadura da soja, do que próximo à implantação do cultivo. Isso porque, naquele momento, a gente tem tempo maior para fazer as aplicações sequenciais que essas plantas daninhas necessitam, possibilitando no momento da semeadura que a gente esteja com a área limpa e livre da presença dessas plantas invasoras”, reforçou.

Eliezer também trouxe referência em termos de impacto ao produtor. “Se for imaginar que, em virtude de ter a presença dessas plantas daninhas na área, se você não adotar o manejo antecipado, você pode ter um impacto sendo causado em termos de matocompetição inicial, ou seja, aquelas plantas que não forem devidamente controladas antes de plantar vão persistir dentro da lavoura e isso pode causar desordem de produtividade entre 20% a 30%”, finalizou.

Sobre a Tecnoshow Comigo
Com a proposta de auxiliar o produtor rural, a COMIGO iniciou, em 2002, o trabalho de geração e difusão de tecnologias agropecuárias, em Rio Verde, numa área que hoje ultrapassa 170 hectares (área total do CTC). Neste local, a cooperativa promove experiências tecnológicas o ano todo, em parceria com diversas instituições de pesquisa, de ensino e outras empresas, e realiza a Tecnoshow. A diversidade é uma marca registrada do evento. São máquinas e equipamentos agropecuários, plots agrícolas, animais das mais variadas espécies, palestras técnicas e econômicas, ações socioambientais e dinâmicas de pecuária, entre outros produtos e serviços. Trata-se de uma extensa vitrine de tecnologias para o homem do campo, seja pequeno, médio ou grande produtor.

Fonte / Fotos: Tecnoshow Comigo 2023
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
× Como posso te ajudar?