Este efeito é recorrente sempre que se retorna com a prática de exercícios físicos. O intervalo pode ser devido a diversos fatores como férias, doença ou viagens e é muito importante que a pessoa conheça os efeitos que essa “parada” pode produzir no organismo.

Este efeito é recorrente sempre que se retorna com a prática de exercícios físicos. O intervalo pode ser devido a diversos fatores como férias, doença ou viagens e é muito importante que a pessoa conheça os efeitos que essa “parada” pode produzir no organismo.

O melhoramento da condição física acontece quando o corpo recebe um estímulo, inflamação e adaptação. Pode parecer estranho, mas realmente é dessa forma que ocorre essa evolução no organismo. Quando treinamos, seja em casa, na academia ou na rua, trabalhamos nossa capacidade física, força muscular, flexibilidade e aptidão cardiorrespiratória. Este é o estímulo e o mesmo tem como consequência tirar o corpo de uma situação de equilíbrio e conforto e acaba também causando algo que nosso corpo entende como prejuízo, que seria a inflamação. Assim que nos recuperamos, consequentemente criamos uma proteção a mais, ou seja, adaptamos nosso organismo para que, ao receber um novo estímulo, seja menos doloroso.

Entretanto, a prática da atividade física nos revela que nem tudo que conquistamos será para sempre, pois assim que cessamos com o exercício, aqueles benefícios conquistados com muito suor e disciplina, são perdidos e a tendência é que o corpo volte ao estágio inicial.

Assim, quanto mais tempo a pessoa ficar sem realizar atividades novamente, maior será o prejuízo, que também depende do tempo que já estava praticando, histórico, estilo de vida, frequência e intensidade de treino, além da fisiologia de cada indivíduo. Alguns estudos demonstram que há prejuízos a partir de 10 dias sem treino, para quem já praticava por 90 dias com a frequência de 3 vezes por semana.

No organismo, levando em consideração este intervalo de 10 dias, essas mudanças podem ser:

– Sistema cardiorrespiratório: redução de até 10% do que foi conquistado;

– Força muscular: redução de 15%;

– Massa muscular: redução de até 66%;

– Flexibilidade: redução de até 100%;

Mas é importante observar que a volta deve ser feita de maneira gradual, de acordo com seu corpo, diminuindo riscos de lesões. Outro destaque que pode ser considerado como um pequeno estímulo para quem parou, é que chegar novamente no estágio em que se encontrava antes da interrupção será mais rápido do que quando se iniciou com a atividade física, graças a memória muscular.

 

Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa

 

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