
Nesta sexta-feira, 28 de outubro, em assembleia convocada pelos estudantes que compõem o movimento estudantil da Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí, foi deflagrada a ocupação dos câmpus (Riachuelo e Jatobá) e greve geral estudantil, através de votação coletiva, na presença de centenas de estudantes de diferentes cursos da universidade.
Na ocasião, foram discutidas várias pautas sobre a importância do movimento estudantil e da ocupação do campus, que já havia sido iniciada pela unidade de Ciências Humanas (no campus Jatobá) na última quarta-feira, 26.
Entre as questões discutidas, os estudantes da Unidade Acadêmica de Ciências Humanas e Letras, se posicionaram contra as medidas impostas pelo governo, sendo elas: PEC 241, Reforma do Ensino Médio, Escola Sem Partido, além de problemas que se inserem no âmbito da universidade. Na oportunidade, os estudantes ainda realizaram a leitura de uma Carta de Esclarecimento acerca da ocupação, explorando os motivos legítimos do movimento e esclarecendo a razão de se posicionarem contrariamente a essas medidas impostas pelo governo. A carta está disponibilizada na página oficial da ocupação no Facebook Ocupa UFG Jataí.
A mesa da assembleia foi composta por um representante de cada área de conhecimento, sendo elas: Humanas, Saúde, Exatas, Agrárias e Biológicas. Diante disso, estavam presentes na ocasião grande parte de estudantes dos cursos das áreas mencionadas.
Foi aberto através de inscrições, um espaço democrático, no qual todos os estudantes interessados puderam se posicionar sobre o assunto, sendo contra ou a favor das pautas a serem votadas na assembleia.
A assembleia que foi realizada no campus Riachuelo às 18h30min e finalizou por volta das 20h30min, após a ocorrência de votações, as quais todos os presentes puderam votar contra ou a favor da ocupação dos câmpus e da greve geral estudantil.
Os resultados das votações se deu por meio de contraste, em que uma considerável maioria dos presentes votaram a favor da ocupação dos câmpus e da greve geral estudantil, que foi deflagrada encerrando a assembleia, sendo que imediatamente parcela dos estudantes presentes se direcionaram para o campus Jatobá para dar continuidade e ampliação ao movimento de ocupação e início da greve estudantil.
Cleidiane França/Nayara Borges
Jornalismo Site Panorama
A reitoria e maioria do corpo docente parecem ser totalmente conivente com os criminosos, ainda entrou em um acordo com eles e permitiu que os mesmos tenham comida ‘de graça’.
Claro, não é de graça. Os invasores comerão às custas do povo que trabalha e dos estudantes de verdade, aqueles que sempre tiveram que pagar pela própria comida até hoje. A situação da UFG não é só lamentável, ela beira ao absurdo. O nome disso é crime organizado.
9 DE NOVEMBRO DE 2016
DESTAQUE, ESCOLAS INVADIDAS, PARÁ, UFPA
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