15 de dezembro de 2024
No Outubro Rosa, Ipasgo isenta coparticipação em mamografias

De 17 de outubro a 15 de novembro, beneficiárias com mais de 40 anos podem realizar mamografia com isenção de coparticipação, em campanha inédita do Ipasgo no Outubro Rosa (Fotos: SES)

De 17 de outubro a 15 de novembro, beneficiárias com mais de 40 anos podem agendar realização de mamografia sem cobrança de porcentagem sobre o serviço utilizado. Iniciativa inédita integra campanha pela redução da mortalidade por câncer de mama.

O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) realiza campanha inédita de prevenção ao câncer de mama com isenção de coparticipação para realização de exames de mamografia. A isenção temporária, vigente entre o dia 17 de outubro e 15 de novembro, é parte da agenda do Outubro Rosa, mês voltado ao compartilhamento de informações, à ampliação do acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, à redução da mortalidade e à conscientização sobre o câncer de mama, doença que vitimou 50 pessoas por dia no Brasil em 2021, segundo dados do Ministério da Saúde (MS).

A ação do instituto que assiste à saúde dos servidores públicos, de acordo com portaria assinada na quinta-feira (13/10), é voltada para mulheres com mais de 40 anos, idade em que a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda a realização anual de mamografia. Os exames devem ser realizados em qualquer clínica ou laboratório da rede credenciada ao Sistema Ipasgo Saúde, mediante agendamento prévio.

“Esta é a primeira vez que o Ipasgo realiza uma campanha de prevenção ao câncer com isenção de coparticipação para todos os usuários que se enquadrarem nos critérios”, diz o presidente do Ipasgo, Vinicius Luz. A ação, inaugurada no mês em que o Ipasgo completa 60 anos, será realizada todos os anos a partir de agora. Inclusive, a portaria já normatiza que em 2023 o período de isenção de coparticipação em mamografia convencional bilateral ocorrerá ao longo de todo o mês de outubro.

Câncer

A realização regular de mamografia é considerada essencial para detecção precoce da doença. Isso porque a identificação do câncer em estágio inicial reduz as taxas de mortalidade, diminui traumas físicos e os custos do tratamento. No estágio I, as chances de cura chegam a 95%. No entanto, esse percentual despenca para 40% no nível III, o mais avançado quando não há metástase.

Segundo tipo de tumor mais frequente em todo o mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 23% dos tumores malignos que acometem as pacientes. Por ano, o Brasil registra cerca de 60 mil novos casos, em média, 164 por dia. Só em 2021, o País registrou 18,2 mil vítimas. Desde que os dados começaram a ser computados, em 1996, foram 323,2 mil óbitos provocados pelo câncer de mama.

Fonte: Ipasgo
Foto: SES
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br

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