No agro, quase todo produtor paga uma premiação ao final da safra. Mas poucos sabem o tamanho do risco que isso pode gerar.

No agro, quase todo produtor paga uma premiação ao final da safra. Mas poucos sabem o tamanho do risco que isso pode gerar.

💡 Em Jataí, Rio Verde e toda a região, praticamente todo produtor paga um bônus ao final da safra e da safrinha. É uma forma legítima de reconhecer o esforço do time.
Mas o que quase ninguém sabe é que a forma como esse pagamento é feito pode transformar um gesto de valorização em um problema trabalhista milionário.

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⚖️ A maioria dos agroempregadores paga esse valor como se fosse comissão, sem acordo de metas, sem critérios objetivos e sem formalização.
O que isso significa na prática?
Que, sem um acordo de desempenho conforme o art. 457 da CLT, a premiação deixa de ser bônus e passa a ser considerada parte do salário.

E salário vem carregado de reflexos: 13º, férias + 1/3, FGTS, INSS, aviso-prévio, DSR, horas extras e rescisão.

📉 Agora vamos aos números, porque é aqui que o impacto assusta:
Imagine uma folha anual de R$ 500 mil em premiações mal classificadas.
Com os reflexos, o passivo pode chegar a até 60% desse valor.
👉 Isso significa R$ 300 mil por ano de risco.
Agora multiplique pelos 5 anos da prescrição:
👉 R$ 1,5 milhão que podem surgir de forma inesperada em apenas uma ação trabalhista.

📋 E isso tudo poderia ser evitado com um simples documento:
um acordo de metas claro, objetivo e mensurável, especificando o que é desempenho extraordinário — nunca o trabalho comum.

Metas rurais possíveis:
* produtividade por hectare;
* redução de perdas na colheita;
* economia de combustível;
* diminuição de custos com fertilizantes, sementes e defensivos;
* redução de horas improdutivas do maquinário;
* eficiência na manutenção preventiva;
* desempenho superior na condução de máquinas;
* metas de redução de desperdício em todas as etapas da operação.

❗ Sem essas definições, o bônus vira salário. E salário mal classificado vira passivo.

🛡️ O produtor rural que organiza isso hoje evita ações judiciais amanhã.
No agro, onde cada safra conta, gestão trabalhista é tão importante quanto gestão de solo, máquinas e insumos.

🔎 Se você é agroempregador em Jataí, Rio Verde ou região, procure um advogado especialista em Direito do Trabalho Patronal. Regularizar agora é a diferença entre segurança e um passivo milionário no futuro.

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Gessica Vieira

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