13 de dezembro de 2024
ronado caiado governado de goias

Foto: Arquivo Portal PaNoRaMa

Governador de Goiás descartou tal ação durante live na manhã desta terça-feira (5)...

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), durante entrevista transmitida ao vivo na manhã desta terça-feira (5) descartou a possibilidade de lockdown, ou seja, o bloqueio total nas cidades no Estado como medida para reduzir a taxa de transmissão do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Caiado afirmou que isso nunca foi discutido. “Vamos acompanhar os dados. Caso não seja cumprido pensaremos em um decreto para volta a situação anterior”.

Caiado diz que tem acompanhado o índice de isolamento nas cidades, que seria abaixo de 50% em dias úteis em 160 delas, mas aponta como solução no momento intensificar a fiscalização por parte das prefeituras. O governador explicou que a medida já foi tomada pelo prefeito de Goiânia, Iris Rezende, de Aparecida, Gustavo Mendanha, de Anápolis, Roberto Alves, e outros. “É exatamente chegar a ter um número significativo de fiscais, fazer uma analise se os protocolos estão sendo seguidos, conforme está determinado no nosso último decreto, e, aí sim, a fiscalização municipal vai decidir se ele (o estabelecimento comercial) poderá continuar ou não de portas abertas, é uma decisão da vigilância, das secretarias de saúde das prefeituras, em conjunto com a secretaria estadual de saúde”, explicou.

Caiado afirmou que atualmente há quatro situações que preocupam o governo estadual por causa das aglomerações de pessoas: os pontos de embarque de ônibus; as filas nas agências da Caixa e lotéricas; a divisa com o Distrito Federal, com o fluxo de goianos para a Brasília a trabalho; e postos de combustíveis existentes nas rodovias federais nos trechos que passam por cidades goianas.

O governador afirmou que o Estado tem conversado com as prefeituras e com o presidente da Caixa buscando soluções para a situação no transporte coletivo e nas agências da Caixa e que algumas medidas já estão sendo adotadas, citando especificamente o caso de Aparecida, onde empresas com mais de 15 funcionários têm de fazer o transporte dos mesmos, evitando o uso dos terminais, e o escalonamento de horários de atividades de comércio promovido pela Prefeitura de Goiânia. Caiado também afirmou que sugeriu à presidência da Caixa que faça um acordo com outros bancos para que as agências destes possam atender os cidadãos em busca do auxílio-emergencial de R$ 600.

Apesar de descarta o lockdown, Caiado diz que pode voltar a aumentar as restrições caso as medidas adotadas pelas prefeituras e pelo Estado não surtam efeito para minimizar o impacto da flexibilização. Entretanto, o maior rigor seria focado nos pontos específicos que apresentem problemas quanto a aglomerações e aumento de casos de Covid-19.

“Se todas estas ações não forem suficientes, aí sim faremos um novo decreto que sejam bem restritivos nos pontos em que identificarmos os maiores problemas”, disse.

Outro ponto abordado na entrevista foi à questão de trazer pacientes de outros Estados para tratamento em Goiás. Caiado afirmou que não toma decisões sem embasamento técnico e pontuou que não acredita que se constrói uma geração ou país com cultura individualista, onde cada um cuida de si. “Essa cultura precisa ser quebrada”, reforçou.

Ele relembrou dos brasileiros repatriados da China e que ficaram de 14 dias em isolamento na Base Aérea de Anápolis em fevereiro deste ano. Caiado afirmou ainda que não faz nada sem embasamento técnico. “O gesto era emblemático, é o gesto que faz as pessoas pensarem além do seu individual”.

Fonte: O Popular
Jornalismo Portal Panorama
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