14 de dezembro de 2024
Mapa de risco Goiás volta a ter 17 regiões no vermelho

Ilustração do vírus causador da Covid-19 (Foto: Reprodução/Jornal da USP)

Regiões onde estão Goiânia e Aparecida de Goiânia seguem em situação de calamidade e tiveram piora nos indicadores...

Novo mapa de calor com o índice de risco da Covid-19 em Goiás apresenta indicadores piores que o da semana passada e o número de regiões em vermelho – pior nível, em situação de calamidade – subiu de 16 para 17 das 18 existentes. Apenas a Nordeste II, onde ficam Posse, São Domingos e mais 9 cidades, está em laranja, mas mesmo nesta região há aspectos que pioraram.

A região Central, onde está Goiânia e mais 25 cidades, piorou em 5 dos 6 indicadores que compõem a fórmula do mapa de calor. O último manteve-se igual. Com isso, além se continuar em situação de calamidade, a região atingiu o pior índice (10.0).

Já a região Centro Sul, que tem Aparecida e mais 24 cidades, piorou nos seis indicadores, e segue em situação de calamidade também.

Apenas uma região, a Estrada de Ferro, que abrange Catalão e mais 17 cidades, está com o indicador que mede a taxa de ocupação dos leitos de UTI da rede estadual abaixo de 90%. O restante aparece acima de 95%, sendo que duas (Entorno Norte e São Patrício I) estão com 100%.

Também é a primeira vez que todas as regiões aparecem com a taxa de contágio (Re) acima de 1, sendo que o Entorno Sul está com a taxa acima de 2. Quando o Re está em 1 significa que 100 pessoas transmitem o vírus para outras 100 pessoas. Só quando a taxa está abaixo deste patamar é que se considera que a epidemia está sob controle.

14 dias

É a quarta atualização do mapa, a terceira que segue a mesma fórmula. Em 14 dias, portanto entre a segunda e a atual edição, o mapa apresentou piora em 15 regiões, incluindo as de Goiânia (Central) e de Aparecida (Centro Sul).

Apenas a região Estrada de Ferro teve uma leve melhora no índice de risco, mas ainda se mantendo em situação de calamidade. Nordeste I (Cavalcante) e Sul (Itumbiara) se mantiveram iguais.

Fonte: O Popular
Foto Capa: Reprodução/Jornal da USP
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