Mais de 300 autoescolas foram suspensas temporariamente após o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) identificar irregularidades graves e gravíssimas nos Centros de Formação de Condutores (CFCs). No total, 328 autoescolas foram suspensas por 30 dias em várias cidades do estado. Outros 60 CFCs tiveram processos arquivados por estarem com as empresas baixadas na Receita Federal.
Tinham uma série de irregularidades, elas descumpriram normas referentes a ministrar aulas, descumpriram normas em relação a sócios-diretores, em relação a diretores de ensino, que são obrigatórios segundo as normativas federais e estaduais que regem a formação do aluno e algumas delas não tinham dois veículos e uma motocicleta”, explicou o presidente do Detran, Waldir Soares, em entrevista à CBN Goiânia.
A suspensão foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 29 de abril deste ano. De acordo com o Detran-GO, os problemas ocorreram em 2021 e também envolvem falhas no controle de frequência dos alunos, inadequações em avaliações médicas e psicológicas, além de CFCs com credenciamento vencido há mais de 90 dias e sem qualquer movimentação na abertura de processos de habilitação.
O Detran-GO informou que se essas autoescolas se regularizarem, vão poder continuar as atividades depois dos 30 dias. “Elas têm um prazo para regularização, enquanto isso permanecem suspensas para se adequarem à lei”, afirmou Waldir Soares.
Em nota, o Detran-GO explicou que a medida integra um pacote de ações que vêm tomando no sentido de “moralizar a atuação e melhorar os serviços ao cidadão” e ressaltou que as ações do órgão “buscam garantir a qualidade e a segurança na formação de condutores em Goiás, prezando pelo cumprimento da legislação e pelo respeito aos futuros motoristas”.
O POPULAR mostrou que em fevereido deste ano o Detran-GO suspendeu 30 instrutores de motocicleta que estavam realizando a abertura e o fechamento de aulas de forma irregular. Eles registravam as fotos de abertura dentro de suas residências, em carros, fumando durante a foto e utilizando de forma errada o acesso ao Portal de Sistemas de outros instrutores para forjar a realização das aulas, segundo o presidente.
Fonte: O Popular
Foto: Arquivo/O Popular
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