A madrasta de uma criança de dois anos está sob investigação depois que a menor dar entrada em um pronto-socorro com sinais de espancamento, em Rio Verde (região sudoeste de Goiás). O crime teria acontecido na quarta-feira (26), no setor Parque Bandeirante. A criança passou por exames de corpo de delito e continua internada, em estado regular. A mulher nega as acusações.
Informações preliminares do Conselho Tutelar e da Polícia Civil constatam que a criança morava com o pai e com a madrasta e a família já era acompanhada pelos conselheiros. “Dia (26), a criança deu entrada na UBS com sinais de espancamento, agressão. Ela foi internada e o conselho, acionado. Fizeram o exame de corpo de delito e registraram o boletim de ocorrência. A criança continua internada”, esclarece um dos conselheiros.
Ao ser questionada no hospital, a mulher afirmou que a criança caiu de bicicleta e se machucou. No entanto, constatou-se que os sinais no corpo da criança foram provocados por agressão.
“A criança foi levada para o posto de saúde pela diretora da escola dela com lesões pelo corpo. Nós já solicitamos a oitiva da direta, o conselheiro tutelar já foi ouvido e estamos com o laudo de exame de corpo de delito em mãos e realmente há lesões. Agora vamos partir para a oitiva dos pais”, explica a delegada Taísa Antonello, responsável pelo caso.
O caso foi registrado como maus-tratos. Mas, como não houve flagrante, a madrasta não foi presa até o momento. A investigação continua em andamento e o depoimento da suspeita e dos pais da criança deve ser colhido ainda esta semana.
A criança está sob a responsabilidade do conselho tutelar, que aguarda a alta médica para prosseguir com os demais processos de proteção a ela.
Fonte: Mais Goiás
Foto: Ilustração/Pixabay
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