Luau com mais de 50 convidados termina com pessoas atropeladas e carro incendiado, em Caiapônia — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Um luau, que aconteceu em uma fazenda de Caiapônia, no sudoeste de Goiás, terminou com o atropelamento de pessoas e um carro incendiado. O evento, que aconteceu mesmo com a pandemia de coronavírus, reuniu cerca de 50 convidados, segundo a Polícia Civil.
O caso aconteceu na noite de domingo (7). Conforme a investigação, um rapaz, que participava da festa, ficou com ciúmes da namorada. Irritado, entrou no carro, um VW Golf, e atropelou algumas pessoas que estavam no local, conforme o registro da polícia.
Depois disso, algumas das pessoas atingidas entraram numa caminhonete e foram atrás do homem. Durante a tentativa de fuga, o motorista do Golf perdeu o controle da direção do carro e saiu da pista. Nesse momento, conforme o registro policial, as pessoas que estavam na caminhonete atearam fogo ao veículo.
O delegado responsável por investigar o caso, Ramon Queiroz, disse que há a informação de que o motorista do Golf foi agredido pelas demais pessoas envolvidas na confusão.
“As informações dão conta de que ele foi bastante agredido por ocupantes de uma caminhonete branca. Os autores já foram identificados pela Polícia Civil e serão ouvidos”, explicou.
O homem suspeito de atropelar os convidados deve se apresentar à polícia até quarta-feira (10). “As diligências foram feitas todas no domingo à noite, sendo que tivemos a notícia de que está vivo o ocupante desse Golf, mas, até então, ele não se apresentou”, disse.
O delegado pontuou que também investiga o fato de a festar ocorrer de forma clandestina, durante a pandemia de coronavírus. “Realmente, um crime de dano que ocorreu aqui, após uma festa de som automotivo, onde houve, inclusive, aglomeração de pessoas, o que também será apurado pela polícia”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, nenhuma das pessoas atropeladas ficou ferida. Ninguém procurou a polícia para fazer a denúncia. O investigador acredita que elas não registraram a ocorrência, justamente, por se tratar de uma festa clandestina.
Por Danielle Oliveira, G1 GO
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