Foto: Alex Alves - Portal Panorama
Jataí enfrentará uma quarta-feira com temperaturas extremas e baixa umidade, o que eleva os riscos à saúde e ao meio ambiente. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (CIMEHGO), a cidade pode atingir máximas de 39ºC, com umidade variando entre 18% e 65%. A massa de ar quente e seco, que domina todo o estado, intensifica a estiagem, aumentando o risco de queimadas e prejudicando a qualidade do ar, que pode ser classificada como “regular” ou até “ruim” em algumas áreas.
A previsão para Jataí é semelhante à de outras partes do sudoeste goiano, como Rio Verde, que pode registrar 37ºC. O cenário de sol intenso, ausência de chuvas e queda da umidade à tarde requer atenção, especialmente para grupos vulneráveis como idosos e crianças. O CIMEHGO emitiu alertas para as altas temperaturas e a umidade crítica, fatores que podem causar desconforto e agravar problemas respiratórios. O risco de incêndios florestais e urbanos também aumenta devido à vegetação seca, comum nesta época do ano.
Além de impactar a saúde pública, o calor intenso afeta o meio ambiente. Com a seca prolongada, os mananciais da região de Jataí estão em queda. A falta de chuvas tem reduzido gradualmente o volume de rios e afluentes, o que preocupa as autoridades, já que a recuperação depende da chegada do período chuvoso, esperado para as próximas semanas.
Em todo o estado de Goiás, o dia será de sol e calor. Goiânia deve registrar máximas de 36ºC, com umidade entre 18% e 65%. Em outras regiões, como o Oeste e o Norte, as temperaturas podem chegar a 41ºC, especialmente em Iporá. Nessas áreas, assim como em Jataí, o risco de queimadas é preocupante, devido à combinação de calor e vegetação seca.
As autoridades recomendam à população de Jataí que adote medidas preventivas contra o calor, como o uso de protetor solar, ingestão de bastante água e evitar atividades físicas intensas nos horários mais quentes do dia. Também é importante evitar queimadas, que podem agravar ainda mais as condições ambientais.
Por Gessica Vieira
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