Jataí terá quarta-feira de calor e chance de pancadas isoladas de chuva

O município de Jataí deve registrar nesta quarta-feira (17) mais um dia de calor intenso e ar seco. Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (CIMEHGO), a previsão é de mínima de 18 °C e máxima de 37 °C, com umidade relativa do ar variando entre 18% e 60%. Apesar da estiagem, há possibilidade de pancadas de chuva isoladas, de curta duração, que podem vir acompanhadas de rajadas de vento, raios e até granizo.

As condições meteorológicas seguem críticas em todo o estado. Goiás soma 135 dias consecutivos sem chuvas significativas no Norte, 133 dias no Leste e 16 dias no Sudoeste, onde está Jataí. Essa ausência prolongada de precipitações deixa o ambiente ainda mais propício para incêndios.

O chamado “Fator 30-30-30” — temperaturas acima de 30 °C, umidade abaixo de 30% e ventos — está presente em grande parte do estado. Ao todo, 173 municípios goianos, incluindo Jataí, estão em risco crítico de queimadas. As áreas de conservação ambiental, como os parques Serra de Caldas Novas, Serra dos Pirineus e Serra de Jaraguá, também enfrentam risco elevado.

Em cidades vizinhas, o cenário é semelhante. Rio Verde deve ter mínima de 20 °C e máxima de 36 °C, com possibilidade de 1 milímetro de chuva. Mineiros terá variação de 19 °C a 35 °C, com chance de até 1 milímetro. Já Caiapônia registra mínima de 19 °C e máxima de 36 °C, com previsão de precipitação também em torno de 1 milímetro.

O boletim do CIMEHGO ainda chama atenção para a situação dos rios. O Rio Meia Ponte, em Goiânia e Itumbiara, está em nível crítico 2, enquanto o Rio Verde, monitorado em Paraúna e Maurilândia, registra volumes abaixo da normalidade e mínimos históricos em alguns pontos.

As autoridades reforçam orientações de cuidado à população. É recomendado manter a hidratação constante, usar soro fisiológico em olhos e narinas, evitar atividades físicas sob sol forte e não realizar queimadas. Também é essencial atenção com crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias, mais vulneráveis aos efeitos do clima seco.

Por Victor Santana Costa
Foto: Reprodução
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