Outro dado alarmante diz respeito à faixa etária dos envolvidos, sendo que as mortes acontecem principalmente entre pessoas de 10 a 14 e de 40 a 59 anos.

Em média, no Brasil 117 pessoas morrem por dia em decorrência de acidentes de trânsito e mais 381 são vítimas encaminhadas para o hospital. Em 2012 aqui em Goiás, os acidentes de trânsito vitimaram 2.043 pessoas e os gastos hospitalares foram em torno de R$ 9 milhões. Sempre em épocas de feriados prolongados são feitas pela PRF campanhas com o intuito de conscientizar os motoristas sobre os perigos nas rodovias, entretanto, infelizmente a ingestão de bebida alcoólica, o excesso de velocidade e as ultrapassagens em locais indevidos são os principais motivos de tragédias que desolam famílias inteiras.

Por conta disso, a OMS, Organização Mundial de Saúde, declarou que entre 2010 à 2020 será a Década da Segurança Viária, para que aja uma melhor reflexão sobre os impactos sociais dos acidentes, que além das mortes, geram vítimas incapacitadas, principalmente entre os jovens.

Em Goiás, como consequência desta reflexão da OMS, criou-se o Observatório de Mobilidade e Saúde Humanas, com o objetivo, entre outros, de realizar seminários para mobilizar toda a sociedade na prevenção e redução da mortalidade por acidentes de trânsito, além do fomento à criação de outros observatórios em diversos municípios.

Por isso, de acordo com dados do Sistema de Informação de Mortalidade, foram elencados os principais municípios goianos responsáveis pelas maiores taxas de mortalidade em decorrência do trânsito, sendo eles: Goiânia, Uruaçu, Anápolis, Caldas Novas, Rio Verde, Itumbiara, Catalão, Aparecida de Goiânia, Luziânia, Mineiros, Jataí, Cristalina, Valparaíso, Formosa, Águas Lindas, Inhumas, Niquelândia, Jaraguá, Goianésia, Morrinhos e Ipameri. Juntos, são responsáveis por 60% das mortes. Vemos que infelizmente o município de Jataí está nesta lista, comprovando que algo precisa ser feito imediatamente em relação a um trânsito melhor e menos fatal.

Outro dado alarmante diz respeito à faixa etária dos envolvidos, sendo que as mortes acontecem principalmente entre pessoas de 10 a 14 e de 40 a 59 anos.

Rosana de Carvalho / Foto: Arquivo Pn7 – Site PaNoRaMa

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