17 de dezembro de 2024
Já vacinou seu cãozinho contra a Leishmaniose
A doença vem ganhando a atenção de todos, pois os casos estão aumentando a cada ano, assim como a taxa de mortalidade de cães e humanos. Várias cidades do estado de Goiás já foram confirmada...

Colunista: Jackelyne Dutra – CRMV-GO 05767

Segundo a Organização Mundial de Saúde, zoonoses são doenças ou infecções naturalmente transmissíveis entre animais e homens. Atualmente elas constituem os riscos mais frequentes e temíveis a que a humanidade está exposta. Sessenta por cento dos patógenos humanos são zoonóticos e 75% das enfermidades emergentes humanas são de origem animal.

A leishmaniose é uma enfermidade causada por protozoários pertencentes ao gênero Leishmania spp., transmitidos ao hospedeiro pelo mosquito palha. Pode-se manifestar sob as formas cutânea ou visceral e, embora bastante variáveis, os sinais clínicos incluem apatia, anorexia, perda de peso, lesões cutâneas e linfadenomegalia. Eventualmente também podem ser encontradas alterações renais, articulares, neurológicas e gastrointestinais, além de onicogrifose. Muitos animais positivos são completamente assintomáticos.

Dentre os hospedeiros vertebrados que podem ser infectados, o cão é aquele considerado importante na manutenção do ciclo epidemiológico da doença nas áreas urbanizadas pela alta capacidade de infectar o inseto vetor da enfermidade.

A doença vem ganhando a atenção de todos, pois os casos estão aumentando a cada ano, assim como a taxa de mortalidade de cães e humanos. Várias cidades do estado de Goiás já foram confirmada.

Atualmente há tratamento para a Leishmaniose, mas animais errantes diagnósticos com a leishmaniose e os quais o proprietário não optar pelo tratamento devem ser eutanasiados para não servirem de reservatório da doença. Por isso, é necessário a conscientização dos proprietários sobre a prevenção dessa doença que representa um perigo à saúde pública. A vacinação já está disponível em consultórios veterinários.

A vacinação pode ser feita em cães a partir de 4 meses de idade que sejam soronegativos e assintomáticos para leishmaniose visceral canina (por qualquer método sorológico).

Deve-se respeitar o seguinte protocolo: 3 doses da vacina em intervalos de 21 dias entre as doses, sob via subcutânea. Deve-se realizar reforço anual dessas vacinas. Coleiras e pour-on repelentes também são indicados.

Vacine seu cão contra leishmaniose.
Melhor prevenir do que remediar!
Leve seu animal a um médico veterinário de confiança e imunize seu amigo contra a leishmaniose.

Colunista: Jackelyne Dutra – CRMV-GO 05767
Jornalismo Portal Panorama
Foto Capa: Internet

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