Quem mora em Goiás já sabe: com a chegada do inverno, o clima fica mais seco, e a dificuldade para respirar aumenta. Para quem possui doenças respiratórias crônicas então, esse período é de bastante sofrimento. Mas, algumas atitudes simples podem ajudar a amenizar o desconforto. O médico clínico do Grupo América, que faz parte do Sistema Hapvida, Antônio de Moraes Neto explica que alguns grupos merecem maior atenção neste período.
“Nesse tempo seco representado pela baixa umidade de ar, muitas pessoas pensam que o vilão é o clima frio, e não é. As partículas sólidas ficam mais expostas no ar e são mal filtradas, entrando no trato respiratório, levando a falta de ar e alguns outros problemas, como por exemplo, a rouquidão. Geralmente quem mais sofre são os idosos e as crianças, principalmente para aqueles que já possuem doenças respiratórias crônicas como a asma, popularmente conhecida por bronquite”.
No mês em que é comemorado o Dia Nacional de Combate a Asma, o médico alerta que mesmo neste período de pandemia, é preciso que o tratamento de doenças crônicas não seja interrompido. “É preciso evitar se deslocar até o hospital, mas caso as crises de doenças respiratórias se agravem, a orientação médica é fundamental. Para as outras pessoas que sentem apenas desconforto nesta época do ano, as orientações são simples como evitar ar-condicionado, lavagem das vias aéreas com soro fisiológico, fazer inalação, espalhar bacias com água pela casa, utilizar umidificadores e hidratar bastante”.
Neto alerta que não apenas os pulmões ficam comprometidos, como também a pele necessita de cuidados. “Beber bastante água é fundamental para a hidratação do corpo e da pele. Geralmente esse período resseca a pele, fazendo com ela fique áspera, descamando e com coceira, ou dolorida”, orienta.
Enviado por: Pamella Cardoso