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Um personal trainer calculou mal a quantidade do produto que deveria ingerir e sofreu um infarto.

Veio à tona na última quarta-feira (2/3) o caso de um personal trainer britânico que faleceu após ingerir altas doses de cafeína. Thomas Mansfield tinha 29 anos e teve um ataque cardíaco ao consumir o equivalente a 200 xícaras de café em apenas um dia.

De acordo com a autópsia da vítima, Mansfield tinha 392 miligramas de cafeína por litro de sangue no momento da sua morte. O normal, o que equivale a uma xícara de café, seria de 2 a 4 miligramas por litro. Os resultados mostram que ele ingeriu 7 vezes mais a quantidade recomendada do produto – que deveria ser de 60 a 300 mg do pó, até duas vezes ao dia.

Segundo a esposa do personal, a balança digital usada por ele para pesar o produto acabou falhando. “Ele era muito saudável”, ela afirmou. Thomas tinha dois filhos e relatou “rápidos batimentos cardíacos” antes de morrer. Depois disso, ele se deitou e começou a espumar pela boca.

Ele sofreu uma parada cardíaca e foi declarado morto às 16h do dia 5 de janeiro de 2021. Na conclusão do inquérito, o legista sênior John Gittins registrou que a morte do personal trainer foi uma fatalidade devido ao resultado não intencional de consumir o pó de cafeína.

Café demais faz mal

O café é um estimulante natural. Ele diminui o sono, o cansaço e aumenta a concentração, mas deve ser consumido sem açúcar. O ideal é não passar de três xícaras por dia.

O excesso da cafeína pode aumentar a ansiedade e provocar alterações nos hábitos de sono e problemas gastrointestinais.

Por Carinne Souza
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