Acompanhe de perto as últimas informações sobre a greve dos servidores nas instituições federais de ensino superior em Jataí, incluindo a Universidade Federal de Jataí (UFJ) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - câmpus Jataí (IFG).

Por Nalanda Gabrielle, do Portal Pn7
Foto: Vânia Santana – Portal Pn7

A paralisação dos servidores técnico-administrativos e professores das instituições federais de educação está tendo repercussões em Jataí, onde tanto a Universidade Federal de Jataí (UFJ) quanto o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – câmpus Jataí (IFG) estão acompanhando os desdobramentos deste movimento nacional.

Na UFJ, os técnicos administrativos em educação estão em greve desde 11 de março, enquanto os professores ainda não definiram sobre a adesão ao movimento que se espalha pelo país. Até o momento, as atividades acadêmicas na instituição seguem conforme o calendário estabelecido.

Por outro lado, o IFG – câmpus Jataí expressou apoio à greve dos trabalhadores da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, manifestando solidariedade às demandas dos servidores em nível nacional.

As últimas discussões sobre esta paralisação ocorreram em uma reunião da Comissão de Educação do Senado, onde o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o governo está considerando disponibilizar novos recursos para atender às demandas dos servidores das universidades e institutos federais. Santana destacou que o Ministério da Educação (MEC) não tem condições de aumentar a proposta para os servidores por conta própria, mas que uma complementação orçamentária está sendo estudada.

Segundo informações obtidas pela redação do Portal Panorama, se a proposta do governo for concretizada na sexta-feira (19), é improvável que a greve dos professores se intensifique.

A greve, que já conta com a adesão de pelo menos 360 unidades de ensino em todo o país, tem como principais demandas a recomposição salarial, que varia entre 22,71% e 34,32%, dependendo da categoria, além de uma reestruturação das carreiras técnico-administrativas e docentes.

Os professores das universidades federais rejeitaram a proposta do Ministério da Gestão e demandam um reajuste de 22,71% em três parcelas anuais de 7,06%. O governo, por sua vez, propôs um reajuste salarial zero, com aumentos apenas em benefícios como o auxílio-alimentação e a assistência pré-escolar.

A greve, para os servidores, é uma forma de reivindicar melhores condições de trabalho e valorização profissional, enquanto o governo busca soluções dentro do orçamento disponível para atender às demandas sem comprometer as finanças públicas. Enquanto isso, o diálogo e as negociações continuam entre as partes envolvidas. O Portal Panorama permanecerá atento aos desdobramentos dessa situação que impacta diretamente a comunidade acadêmica e a educação no país.

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