O Governo de Goiás anunciou nesta segunda-feira (02), uma nova iniciativa que visa premiar com bônus professores de determinadas unidades de ensino do estado, desde que sigam metas preestabelecidas.
O auxílio extra de até R$ 1.695 deve ser pago para docentes de colégios que atinjam objetivos definidos pela Secretaria de Educação (Seduc), com base no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC).
Nomeado como “Bônus por Resultado”, o valor pode variar a depender da carga horária do profissional, sendo R$ 847,40 para professores que fazem 20h semanais; R$ 1.271,25 para os que cumprem até 30h; e R$ 1.695 para os servidores no regime de 40h semanais.
O investimento total para a implementação do benefício ultrapassa os R$ 22 milhões e deve ser incluído junto a outros montantes destinados pelo Tesouro Estadual.
Durante o III Encontro de Equidade Racial na Gestão Escolar, que contou com a presença do vice-governador Daniel Vilela (MDB) e da secretária responsável pela pasta, Fátima Gavioli, foi anunciado que cerca de 17 mil docentes devem ser beneficiados já no mês de dezembro.
Estes profissionais representam 526 de um total de 978 escolas e colégios estaduais que atingiram os requisitos nomeados pelo MEC em agosto deste ano.
Investimento
Além do bônus, o Governo de Goiás também anunciou um investimento de R$ 145,5 milhões na rede de educação, sendo mais de R$ 74,5 milhões somente para reformas e melhorias nos prédios das unidades de educação.
Outros R$ 22,5 milhões também foram divulgados como parte da aquisição de novos equipamentos, além de mais R$ 15 milhões para pequenos reparos e obras emergenciais, beneficiando escolas e colégios tanto da capital quanto do interior do estado.
Já em janeiro, o Estado deve implementar o “Auxílio-Locomoção”, assistência destinada especialmente para os 978 gestores escolares de Goiás, que devem receber R$ 500 mensalmente para custos envolvendo transporte.
Durante o evento, Daniel Vilela também anunciou um reajuste de 10% nos valores repassados para instituições incluídas no programa “Pró-Escola” – iniciativa que abarca a manutenção interna das unidades.
O mesmo percentual de aumento também deve ser aplicado no projeto “Gás na Escola”, totalizando mais R$ 5,1 milhões de impacto nas contas públicas.