22 de dezembro de 2024
Em contrapartida, na lista dos municípios com maior índice de casamento, há só um município goiano.

Dados de registro civil de 2022 que foram divulgados na quarta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelaram que Goiás tem cinco municípios na lista do 25 com maior taxa de divórcio no Brasil. A taxa considerando registros de divórcios concedidos em 1ª instância ou por escritura a cada 1.000 habitantes mostra Alvorada do Norte e Santa Cruz de Goiás com 10, e Varjão, Estrela do Norte e Sanclerlândia com 9.

À frente dos municípios goianos aparece Santa Luzia do Norte, no Alagoas, com 16, Virginópolis e Abre Campo, ambas em Minas Gerais, com 15 e 14 respectivamente, Xambrê, no Paraná, com 14, Açucena e Mantena, em MG, com 13. Com 12 aparece Porangaba, São Paulo e, com 11 São Bonfim e Tarumirim, em MG, e Trombudo Central, Santa Catarina.

Em números totais, São Paulo é a que tem maior quantidade de divórcios em 2022 (26,1 mil), seguida de Rio, com 12,8 mil, e de Brasília, com 8,4 mil. Depois vêm Belo Horizonte (7,3 mil), Salvador (4,8 mil), e, então, Goiânia, com 4,7 mil.

Já da parte dos casórios, o Brasil registrou 907 mil em 2022. A cidade que mais registrou uniões estáveis por 1.000 habitantes foi Sapucaia, no Pará. O município tem pouco mais de 6.000 moradores e contabilizou 475 casamentos no ano passado. Sua taxa de nupcialidade (casamentos a cada 1.000 habitantes) é de 111, disparada a primeira da lista.

Nesta, inclusive, Goiás só tem um munícipio: Adelândia, que fica na região central do estado e registrou cerca de 18 matrimônios a cada mil habitantes do município, que tem pouco mais de 2 mil moradores. Adelândia coincidentemente faz fronteira com Sanclerlândia, que é um dos municípios do estado com maior índice de divórcios.

Assim como na lista dos divórcios, em números totais é São Paulo que lidera, com 57,9 mil. Depois vem Rio de Janeiro, com 27,3 mil, Brasília, com 20,5 mil, Belo Horizonte, com 12,9 mil, Salvador, com 12,5 mil, Fortaleza, com 12,4 mil e, então, Goiânia com 10,9 mil.

Por Carlos Nathan Sampaio
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Panorama

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