
Hidroxicloroquina (Foto: Divulgação)
Em declarações dadas ao jornal Folha de S. Paulo e publicadas neste domingo, o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, negou a informação do Ministério Público Federal (MPF) de que o estado havia se comprometido a revisar seus protocolos de atendimento de covid-19 após ter conhecimento da nota técnica do MPF que recomenda o uso de cloroquina e outros remédios ineficazes.
“Em nenhum momento foi falado de atualização incluindo uso de medicamento que não tem nenhum tipo de validação científica e que tem contraindicação pela Sociedade Brasileira de Infectologia”, diz o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino.
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O esforço para emplacar a cloroquina no tratamento de pacientes com a doença é do procurador Ailton Benedito.
O governador Ronaldo Caiado diz que o chamado ‘tratamento precoce’ tem aumentado o número de pacientes que chegam com rins debilitados, fígado comprometidos e arritmia cardíaca.
“É melhor sugerir o uso de chá de raiz de fedegoso. Tem o mesmo efeito no combate à Covid-19 (nenhum), mas pelo menos não causa esses efeitos colaterais graves”, ironizou o governador.
Fonte: Mais Goiás
Foto capa: Divulgação
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