Goiás já experimenta hoje os efeitos de uma terceira onda da Covid-19. É o que diz a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, que confirmou um cenário de aumento de contaminações no estado, mas com um pico menor do que o registrado em março deste ano. Do dia (23) para ontem (24), Goiás registrou 2.8 mil novos casos de Covid-19, atingindo a marca de 666.127 contaminados.
Em entrevista ao portal, Flúvia explica que a definição do que é realmente uma “onda de Covid-19” na pandemia ainda é vaga entre especialistas. No entanto, o alto índice de novas contaminações registrado nas últimas semanas já coloca o estado, tecnicamente, numa nova onda pandêmica.
“Independente da nomenclatura dada, o que temos nesse momento é um aumento de casos, o que pode ser considerado sim uma terceira onda. É o que a gente chama de pico, mas é um pico menor do que a gente teve em março”, pontua.
Flúvia declarou ainda que, apesar de alta, a atual taxa de ocupação de UTIs em Goiás – 83% em hospitais públicos e privados; 84% em hospitais estaduais – tem seguido estável nas últimas duas semanas, variando entre 85% e 90%.
Porém, a superintendente ressaltou que novas medidas de restrição podem ser adotadas caso o cenário pandêmico se agrave muito. “A gente não descarta nenhuma [medida]. Dependendo da situação epidemiológica, a gente tem que usar todas as ferramentas possíveis para tentar controlar a transmissão”, conclui.
Fonte: Mais Goiás
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