Aumentar o som libera neurotransmissores de prazer, mas também pode trazer riscos. Um desses problemas é a fadiga auditiva, uma sensação de ficar com o ouvido cheio, um zumbido, uma sensação de pressão no ouvido. Dependendo do tempo de exposição ao barulho, as células auditivas podem até morrer.
A cóclea, parte interna do ouvido, tem entre 15 mil e 18 mil células ciliadas, que têm a função de transformar as ondas sonoras que chegam do ambiente ao ouvido em ondas elétricas e carregam informações para o cérebro.
Um som alto causa lesões nas células ciliadas, que têm a missão de proteger o ouvido. Para se regenerar, o aparelho auditivo precisaria de 14 horas de descanso. Mas com a agressão constante, a lesão passageira vira um problema permanente.
Para compensar a perda auditiva, células vizinhas passam a trabalhar em ritmo acelerado e isso provoca uma sobrecarga no cérebro.
Essa sobrecarga pode causar:
- Zumbido;
- Intolerância a sons que antes não incomodavam;
- Menor compreensão das palavras;
- Progressão da perda auditiva;
- Perda de memória.
Apesar de liberar a endorfina (hormônio do prazer), o som alto pode lesar o ouvido de qualquer pessoa.
E como proteger os ouvidos?
- Evite ficar ao lado da caixa de som;
- Não ouça música num volume alto;
- Use fone de ouvido sem som ligado para minimizar o ruído externo em alguns ambientes, como shows, estádios;
- Em lugares com música ao vivo, fique mais distante da banda.
Fonte: G1
Foto Capa: Vânia Santana
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