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Na manhã de hoje (13), a professora Vilma Feitosa, Coordenadora Regional de Educação, cedeu entrevista ao radialista Izalter Francisco falando sobre a situação do convênio entre Estado de Goiás e Instituto Presbiteriano Samuel Graham.
O convênio público-privado existe há mais de 40 anos e abriga cerca de 800 alunos, do 6° ao 9° ano, e 40 servidores. De acordo com Vilma, a renovação do convênio, que é feita anualmente, é sempre um momento de tensão.
Neste ano, três portarias foram criadas como tentativa do Estado de reduzir os gastos. Com o apoio político do Deputado José Carapô e outras organizações, duas portarias foram revogadas, mas uma permanece em vigor.
A portaria em vigor estabelece que o Estado mantenha 80% dos servidores e diminua progressivamente, chegando a 50% no fim do triênio.
Segundo a coordenadora regional, a portaria “não atendeu as expectativas” e “é uma política de governo”, ou seja, não afeta apenas o Instituto, mas inviabiliza suas atividades.
Quando questionada se o fim do convênio já era algo definitivo, Vilma respondeu que “tudo é possível”, uma vez que o martelo ainda não foi batido e o ano ainda não se encerrou.
Porém, ela afirma que já estão sendo feitos estudos na rede pública para averiguar a melhor forma de absorver esses alunos que não permanecerão na rede privada. Vilma conta que a 6° série deve ser enviada ao Colégio Serafim de Carvalho, e as demais ainda não têm destino certo.
Após a reunião realizada ontem, um documento de abaixo-assinado a favor do convênio foi enviado a Goiânia, e novas orientações devem ser emitidas nos próximos dias.
A coordenadora destaca: “o IPSG é um patrimônio da cidade e da família”. Ela explicou que a instituição é afetada de forma diferenciada, uma vez que apenas os professores são da rede estadual, sendo os alunos da rede privada não contabilizados nas estatísticas do governo para receberem demais recursos.
Larissa Pedriel
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