
Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa
A Operação Carne Fraca foi deflagrada na última sexta feira (17) e evidenciou um esquema de funcionários do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) os quais teriam recebido propina para liberar carne para venda sem passar pela fiscalização exigida.
Esta situação gerou e ainda vem gerando alarde na população brasileira assim como nos principais países que importam a nossa carne. Diante dos fatos abordados pela Polícia Federal, surgiu a dúvida de que produtos vencidos ou adulterados estivessem disponíveis ao mercado interno e externo.
Portanto, ainda existe uma situação de alerta por parte de países importadores destes produtos e também por uma parte do mercado consumidor interno sobre a qualidade da carne oferecida. Diversos setores e entidades do agronegócio se manifestaram sobre esta operação e suas possíveis consequências.
Uma dessas entidades que se posicionou foi a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). Confira abaixo a nota na íntegra:
“A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) considera inadmissível o esquema liderado por frigoríficos de Goiás, com o apoio de uma rede de fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura e empresários do agronegócio, que estariam envolvidos em uma organização de venda ilegal de carnes ao consumidor. As investigações fazem parte da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (17).
Como representante dos produtores rurais goianos, a Faeg defende que é extremamente necessário o esclarecimento destes fatos envolvendo frigoríficos e fiscais agropecuários e sejam apurados com rigor. Não podemos deixar que nossos produtores que tanto têm contribuído e dado seu esforço para o desenvolvimento do país, sejam prejudicados pelos reflexos deste fato”.
José Mário Schreiner
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg)
Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa