Restrição durante a piracema visa assegurar a desova de espécies nativas; pesca de exóticas como tilápia e tucunaré é permitida com restrições.

Começou em Goiás, neste 1º de novembro, o período de restrição total à pesca de espécies nativas devido à piracema, que se estenderá até 28 de fevereiro de 2024. Durante esses meses, os peixes nativos se preparam para a desova, migrando para as cabeceiras dos rios, e o estado impõe a proibição para proteger essas espécies em seu período mais vulnerável.

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) alerta que a medida é essencial para o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos, garantindo a continuidade das espécies nativas. Nesse período, apenas peixes exóticos, como tilápia e tucunaré, podem ser capturados, com a exigência de que a pesca esportiva siga o sistema “pesque e solte”. Para consumo imediato em locais de pesca, há uma permissão de captura limitada a 5 kg.

A SEMAD também mantém a política da “Cota Zero”, que proíbe o transporte de pescado para a pesca esportiva e amadora. O objetivo é reduzir o impacto sobre as populações de peixes e permitir que a reprodução ocorra sem interferências.

Para assegurar o cumprimento da proibição, a fiscalização será intensificada nos principais rios e locais de pesca. Quem for flagrado desrespeitando a piracema poderá enfrentar sanções rigorosas, incluindo multas pesadas e processos administrativos.

A decisão, que se repete anualmente, reforça o compromisso de Goiás com a conservação de sua biodiversidade e com a gestão responsável dos recursos naturais, promovendo a sustentabilidade para as futuras gerações.

Por Gessica Vieira
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Pn7

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