A representação versa sobre captação e gastos ilícitos de recursos durante a campanha. A partir de informações de uma das empresas que prestou serviços para a chapa – após a divulgação da prestação de contas dos candidatos – o MPE investigou as possíveis irregularidades que configurariam o chamado “caixa 2”.
Segundo a representação do MPE, após as eleições, os representados apresentaram prestação de contas, que tramitou perante o Juízo da 018ª Zona Eleitoral de Goiás, mas a mesma foi impugnada por empresa da área de propaganda e marketing que não recebeu os serviços prestados aos candidatos e cujos gastos não aparecem na prestação de contas.
Para o MPE, os gastos de campanha dos candidatos ultrapassam os valores declarados, recebidos por doações e autofinanciamento. Segundo a prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, Carapô e Lottici receberam 97 mil reais em doações e auto financiaram 190 mil reais, no entanto o valor não declarado e devido à empresa denunciante, ultrapassa os 450 mil reais.
O prazo para a defesa dos representados inicia-se a partir da citação (ainda não efetivada). Zê Carapô e Nilo Lottici poderão ser declarados inelegíveis por 8 (oito) anos, caso as irregularidades sejam comprovadas.
Confira a representação na íntegra:
Por Redação Pn7
Foto capa: Divulgação Alego
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