O estudo descobriu que as mulheres que sofreram assédio sexual estão duas vezes mais propensas a ter pressão alta do que as mulheres que não foram vítimas...

Nos últimos tempos, a luta das mulheres contra todo tipo de violência sexual tem ganhado espaço em todos os cantos, gerando protestos nas ruas e nas redes sociais e unindo as vítimas e não vítimas contra esse ato nojento. E agora, algumas pesquisas começam a constatar efeitos físicos e psicológicos sofridos a longo prazo, pelas vítimas.

Um estudo publicado no JAMA Internal Medicine, avaliou a saúde física e psicológica de 304 mulheres não fumantes, entre 40 e 60 anos, que haviam inicialmente se inscrito para uma pesquisa sobre menopausa. Entre elas, 19% disse ter sido assediada sexualmente no trabalho e 22% agredidas fisicamente por um homem. O estudo descobriu que as mulheres que sofreram assédio sexual estão duas vezes mais propensas a ter pressão alta do que as mulheres que não foram vítimas. Já as mulheres que sofreram agressão possuem três vezes mais chance de sofrer de depressão e duas vezes mais chances de sofrer surtos de ansiedade.

Para piorar, o sono também fica prejudicado. As sobreviventes de violência e assédio tiveram duas vezes mais chances de ter problemas para dormir, o que, claro, pode causar muitos outros efeitos negativos para a saúde como ganho ou perda de peso, problemas na memória, baixa imunidade, envelhecimento precoce, entre outros.

Por isso se faz tão importante as políticas públicas de combate a violência sexual e o assédio e, a proteção da mulher.

Flávia Menezes
Jornalismo Portal Panorama

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