Goiás é um dos quatro estados do Brasil em que os estudantes do ensino médio da rede estadual irão acumular dois incentivos para os estudos: do governo estadual e do governo federal.
Um deles, chamado Bolsa Estudo, é oferecido pelo governo do estado desde 2021 e dispõe de R$ 111,82 mensais aos estudantes.
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O mais recente, criado em 2024 pelo governo federal, é o Pé-de-Meia, que garante R$ 200 mensais, além de assegurar R$ 1 mil por aprovação em cada série.
Ao todo, os estudantes goianos poderão acumular até R$ 12,9 mil após os três anos de ensino médio. Destes, R$ 3,7 mil seriam provenientes do Bolsa Estudo e R$ 9,2 mil do Pé-de-Meia.
“Esses auxílios estão trazendo um alívio maior dentro de casa. É bom saber que posso focar nos meus estudos, e ainda sim poder ajudar minha família”, afirma Davi Kapp, estudante do Colégio Estadual Zeca Batista.
No Pé-de-Meia, recebem os valores estudantes de 14 a 24 de baixa renda inscritos no CadÚnico e matriculados no ensino médio das redes públicas, como o IFB. Também vão receber estudantes de 19 a 24 anos que façam EJA (Educação de Jovens e Adultos). Além disso, é necessário 80% ou mais de presença nas aulas e atividades.
O Bolsa Estudo requer 75% de presença e, pelo menos, nota 6 em cada disciplina ofertada aos estudantes das escolas públicas estaduais.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Educação, em Goiás, a taxa de evasão caiu de 18,5% em 2019 para 9%, no ano passado.
“(Os programas) vêm beneficiando os alunos que tem baixa renda. Ajuda em casa, ajuda ele a comprar o material que precisa. A evasão reduziu praticamente toda em nossa escola”, frisou Jorgiano Rodrigues, diretor do CEPI Dr. Mauá Cavalcante Sávio.
Não é necessário fazer inscrição para nenhum dos dois programas, apenas estar regularmente matriculado na rede de ensino.
Fonte: Mais Goiás
Foto: Reprodução
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