Presente em mais de 42 municípios de Goiás, o Programa Equoterapia do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás) e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) será ampliado neste ano. Prova disso, é que a maioria está em plena atividade, alguns em fase de organização, além de 17 que sinalizaram interesse na implantação do programa. O método terapêutico e educacional na área da saúde, educação e equitação tem contribuído com o desenvolvimento biopsicossocial do praticante, já que estuda a causa ou o progresso de doenças utilizando-se de fatores biológicos. A técnica é desenvolvida em parceria com a Associação Nacional de Equoterapia (Ande Brasil), Sindicatos Rurais (SRs), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), escolas da Pestalozzi, instituições públicas e privadas e o atendimento é gratuito.
Em Jataí, o Centro de Equoterapia Primeiro Passo, inaugurada no mês de dezembro, oferece atendimentos à população desde 2011. Em 2016 passou por ampla reforma e adaptações. Segundo o presidente do Sindicato, Ricardo Peres, o centro é referência em todo Estado. “Acatamos as exigências da Ande Brasil, porque assim podemos oferecer um acolhimento ainda melhor a todos os praticantes. É gratificante acompanhar a evolução do tratamento. A reabilitação da maioria das crianças é fantástica! Fico comovido com a esperança das mães que acompanham as crianças neste trabalho”, declarou emocionado.
Para a coordenadora do programa, Pollyana Ferreira, além de realizar o acompanhamento técnico, o trabalho consiste em apoiar os Sindicatos na implantação dos centros de equoterapia, tornando o método mais acessível às pessoas com algum tipo de necessidade especial, principalmente as que residem no meio rural. “É com alegria que prestigiamos esse momento importante e reconhecemos o grande trabalho desenvolvido em Jataí”, completou a coordenadora.
Equoterapia
De acordo com a coordenadora, na equoterapia o cavalo é elemento essencial, um facilitador no processo de reabilitação, inserção e reinserção social. O contato com o animal proporciona melhoras significativas nos movimentos. “As atividades são desenvolvidas ao ar livre, conforme a necessidade de cada praticante, em ambientes com estrutura física adequada e planejada para o atendimento. O método geralmente é complemento de terapias tradicionais em clínicas e consultórios”, explica Pollyana.
Além disso, o tratamento exige participação do corpo inteiro, recuperando a força da musculatura, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.
Municípios com Centros de Equoterapia em atividade:
- Anápolis: Centro de Equoterapia Carolina Ribeiro
- Bela Vista de Goiás: Centro de Equoterapia do Sindicato Rural de Bela Vista
- Cachoeira Alta: Centro de Equoterapia Pérolas da Vida
- Catalão: Associação Catalana de Equoterapia (Ascate)
- Caçu: Centro de Equoterapia Apostólico
- Ceres: Centro de Equoterapia de Ceres
- Cristalina: Centro de Equoterapia da APAE
- Goianésia: Centro de Equoterapia Passo a Passo
- Goiatuba: Centro de Equoterapia Renascer
- Inhumas: Centro de Equoterapia Goiabeira
- Itaberaí: Centro de Equoterapia Curralinho
- Itarumã: Centro de Equoterapia de Itarumã
- Itumbiara: Centro de Equoterapia Crescer
- Jataí: Centro de Equoterapia Primeiro Passo
- Jaraguá: Centro de Equoterapia APAE Jaraguá
- Mineiros: Centro de Equoterapia Passo Livre
- Morrinhos: Centro de Equoterapia de Morrinhos
- Paraúna: Centro de Equoterapia Vida em Movimento
- Perolândia: Centro de Equoterapia Gustavo Rodrigues de Macedo
- Piracanjuba: Centro de Equoterapia Cavalo do Bem
- Quirinópolis: Centro de Equoterapia de Quirinópolis
- Rio Verde: Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso
- Rubiataba: Centro de Equoterapia de Rubiataba
- Santa Helena de Goiás: Centro Municipal de Equoterapia Maria Vitória de Freitas
- São Miguel do Araguaia: Equoteravida
- Santa Rita do Araguaia: Centro de Equoterapia e Equitação Santa Rita do Araguaia
- Silvânia: Centro de Equoterapia Meu Herói
- Urutaí: Centro Integrado de Equoterapia
Francis Telles – FAEG / Fotos: Vânia Santana