Envolvidos na morte de corretor de imóveis de Rio Verde (GO) são denunciados pelo MP

Envolvidos na morte de corretor de imóveis de Rio Verde (GO) são denunciados pelo MP
Foto: Reprodução

O Ministério Público de Goiás denunciou, na quarta-feira (13), o suposto mandante e outros três envolvidos na morte do corretor de imóveis de Rio Verde, Wellington Luiz Ferreira Freitas, de 67 anos. Segundo o órgão, Renato de Souza encomendou o crime para não pagar à vítima uma comissão de R$ 8 milhões referente à venda de uma fazenda avaliada em R$ 300 mi.

Além de Renato, também foram denunciados por homicídio triplamente qualificado e fraude processual os autores do delito identificados como Rogério Teles, Caio Rodrigues Lima e Rogério Oliveira.

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Os três foram presos temporariamente em julho deste ano. O Ministério Público pede na denúncia que a prisão seja convertida em preventiva.

Relembre a morte do corretor de imóveis de Rio Verde

O corpo do corretor de imóveis Wellington Luiz Ferreira Freitas, de 67 anos, foi encontrado carbonizado em uma propriedade rural às margens da GO-333 no último dia 20 de julho. O idoso estava desaparecido há mais de 24 horas. O corpo foi localizado após a Polícia Civil receber informações de que a caminhonete do homem estava abandonada na rodovia, no sentido Rio Verde/Paraúna.

Dois dias depois, dois suspeitos de participar do homicídio foram identificados e presos. Em depoimento, Rogério Teles contou que recebeu R$ 1 mil para ajudar Rogério Oliveira a “dar fim” em uma caminhonete.

Depois de abandonarem o veículo, ele levou o amigo até Iporá, a 200 km de Rio Verde.

Mandante da morte do corretor de imóveis em Rio Verde (Foto: Polícia Civil)

Quando localizado em Iporá, Rogério Oliveira confessou ter matado o corretor e confirmou a versão apresentada pelo primeiro detido. Disse ainda que ligou para o idoso com a desculpa de olhar umas terras e, após entrar em uma estrada de chão, estrangulou a vítima com as mãos e depois com uma corda que encontrou dentro da caminhonete. Um laudo pericial apontou que Wellington ainda respirava quando teve o corpo carbonizado.

O detido confessou também que praticou o crime a mando de Renato, que trabalhava no mesmo ramo e teve uma desavença comercial com a vítima. Rogério informou que recebeu R$ 150 mil para executar o corretor de imóveis.

Oliveira já tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de homicídio, em Minas Gerais, e também já respondeu por receptação em Rio Verde. Caio Rodrigues Lima, que teria auxiliado os suspeitos a atear fogo no corpo de Wellington, também foi preso.

Outras vítimas

Segundo a Polícia Civil, Renato já havia encomendado a morte de outras três pessoas com quem fez negociações. No carro do mandante, os policiais encontraram documentos dessas pessoas. As três registraram boletim de ocorrência por ameaça contra o mandante.

Caso condenados, os envolvidos no crime contra o corretor de imóveis podem pegar até 23 anos de reclusão.

Fonte: Mais Goiás
Foto: Reprodução
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Redação Portal PaNoRaMa

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