Embora o tema seja um tabu entre a população, um estudo do Ministério da Saúde (MS) revelou que um total de 41 goianos precisaram amputar o pênis em Goiás, entre os anos de 2013 e 2023.
Conforme o órgão nacional, existem alguns fatores que geram a necessidade de remoção cirúrgica do órgão.
O primeiro deles está justamente relacionado à falta de higiene. A limpeza inadequada da área pode favorecer o surgimento de doenças, incluindo o câncer.
Apesar de ser mais comum entre homens com mais de 50 anos, a neoplasia maligna também pode atingir a população mais jovem.
O surgimento da formação cancerígena também está relacionada à contaminação pelo papilomavírus humano (HPV), infecção transmitida sexualmente.
Por fim, o MS apontou que o câncer peniano acontece mais comumente em homens que não se submeteram à circuncisão – cirurgia que remove o prepúcio, pele que reveste a glande (a cabeça do pênis).
Prevenção
O órgão de Saúde destacou que o diagnóstico precoce é fundamental para evitar a evolução do tumor e a posterior amputação total do pênis, que traz consequências físicas, sexuais e psicológicas ao homem.
Sendo assim, a análise é feita através de uma biópsia, onde é retirado um fragmento de tecido de qualquer lesão peniana suspeita.
Quando diagnosticado por um médico especialista em estágio inicial, o câncer de pênis tem alta taxa de cura.
Por fim, o MS destacou que o tratamento do tumor pode ser feito totalmente no Sistema Único de Saúde (SUS), que é “estruturado para atender de uma forma integral e integrada os pacientes “.
Foto: Marco Monteiro
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