Entenda como agia o jovem que fez R$ 1 milhão em três meses e estava sendo monitorado pela polícia em Goiás
Um jovem, de 30 anos, foi preso pela Polícia Civil de Goiás (PC) no Paraná, suspeito de ter aplicado golpes em 15 vítimas no estado goiano.
O programador estaria extorquindo homens e mulheres para que enviassem dinheiro a ele, em troca de não terem vídeos íntimos divulgados nas redes sociais.
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As investigações apontam que o jovem teria feito mais de mil vítimas em todo o Brasil, acumulando mais de R$ 1 milhão com as ‘chantagens’, ao longo de três meses.
Ao G1, a delegada responsável pelo caso, Marcella Orçai, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) afirmou que o suspeito enviava e-mail para os ‘alvos’, afirmando ter obtido acesso a vídeos íntimos deles.
Na correspondência eletrônica, o programador dizia ter comprado credenciais com hackers que deram acesso aos dispositivos das vítimas e monitorado o uso deles.
Assim, o jovem poderia saber quando a pessoa entrava em sites pornográficos e filmava elas enquanto se masturbavam.
Com isso, o suspeito sabia quando a pessoa entrava em sites adultos e conseguiu filmar elas se masturbando.
Assim, ele pedia para que as vítimas pagassem quantias de até R$ 3 mil em criptomoedas, de modo a não terem as imagens expostas.
O programador também exigia que as pessoas não chamassem a polícia, sob a ameaça de publicar os vídeos imediatamente nas redes sociais, WhatsApp e até em uma plataforma de conteúdo adulto.
No entanto, a denúncia acabou sendo feito pelas 15 vítimas, que eram de diferentes cidades de Goiás.
Após algum tempo de investigação, a PC conseguiu rastrear o jovem e o localizou no Paraná, onde foi preso, na quinta-feira (05).
O suspeito foi encaminhado até uma delegacia goiana para interrogação, mas se manteve em silêncio. Marcella Orçai ainda destacou que o programador irá passar por uma audiência de custódia.

Foto: Divulgação/PC
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