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Pouco depois de um eclipse solar parcial, em 30 de abril, um eclipse lunar tomará conta dos céus no fim da noite de 15 de maio e início da madrugada do dia 16. Conhecido como Lua de Sangue, o fenômeno poderá ser visto de diversas regiões do planeta.
Dependendo do fuso horário, a lua vermelha será visível em grande parte das Américas e da Antártica, além da região ocidental da Europa e África e o lado oriental do Pacífico. O fenômeno poderá ser visto em todo o Brasil.
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Segundo o site Space, o eclipse também poderá ser observado na Nova Zelândia, Europa Oriental e Oriente Médio, mas de forma “penumbral”, quando apenas a borda da sombra da Terra atinge a Lua.
O eclipse lunar costuma ocorrer sempre à lua cheia, quando a Lua está do lado oposto da Terra em relação ao Sol, sendo amplamente iluminada pela estrela. Com a órbita inclinada cerca de 5 graus diante à orbita do nosso planeta, a sombra da Terra não costuma atingir a Lua. No eclipse, porém, isso não acontece.
Simulação da Nasa
Uma simulação em vídeo divulgada pela Agência Espacial Norte Americana (Nasa) mostra a evolução da Lua ao longo de sua vida. No projeto, é possível ver como o satélite ganhou forma em 4,5 bilhões de anos.
A Lua foi alvo de diversos impactos, que deram a ela crateras que podem ser vistas hoje a olho nu. Localizada a uma distância de 384,4 mil quilômetros, a nossa Lua é o maior satélite natural de um planeta no sistema solar quando comparado ao tamanho de seu corpo primário — no nosso caso, a Terra.
Simulação feita pela NASA mostra a evolução da Lua ao longo de 4,5 bilhões de anos 📷 NASA Goddard pic.twitter.com/gLQNhDj6QF
— Astronomiaum (@Astronomiaum) May 1, 2022
Embora tenha evoluído à base de fogo e bombardeios, a Lua atualmente tem temperatura média de -53,1°C, chegando a -173,1°C e com máxima de 116,9°C.
A rotação da Lua, ou seja, o giro que ela dá em torno do próprio eixo, dura 27 dias, 7 horas e 43 minutos. É o mesmo tempo que ela leva para concluir uma volta em torno da Terra.
Por Saullo Brenner
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