O início de ano é o momento em que as pessoas renovam as suas metas quanto as atividades físicas. Quem frequenta a academia com objetivo de hipertrofia está atento a cada detalhe para manter o seu shape em dia. Nesse sentido, conheça epicondilite, o pesadelo dos cotovelos.
O que é epicondilite?
“É causada por movimentos repetitivos que lesionam os tendões do cotovelo. Apesar de ter esse nome popular de ‘tendinite do tenista’ e ser muito comum em praticantes de tênis e beisebol, não é uma doença exclusiva de praticantes destes esportes. É muito comum em praticantes de musculação”, afirma o personal trainer Fernando Dragão.
Questionado sobre a forma de evitar esse problema, Fernando cita dois exercícios para que a dor “suma” no decorrer dos dias, mesmo que aconteça aquele incômodo com a inflamação, que é natural.
“Epicondilite lateral: rosca invertida. Epicondilite medial: rosca punho. Faça de duas a três vezes na semana. Realize de três a quatro séries para falhar entre oito a dez repetições”, explica.
“A musculação é muito positiva para pessoas com algumas doenças crônicas. Os exercícios físicos realizados aceleram o metabolismo e melhoram diversos sistemas do organismo. Podem ajudar no alívio da dor e reduzir a dependência de medicamentos”, orienta Dragão.
Saiba mais
A epicondilite acontece devido aos movimentos repetitivos, que acarretam as lesões nos tendões dos cotovelos. A parte interna é denominada de epicôndilo lateral, e a interna é chamada de epicôndilo medial. Já os músculos dos antebraços estão ligados as protuberâncias ósseas com os seus tendões.
Conselho
“Evitar a atividade física que esteja agravando ou retardando a cura é uma boa opção. Porém, para musculação também enfraquecerá a musculação e atrasará a sua recuperação. Eventualmente, com músculo fraco você voltará a sentir dores. Procure um bom profissional para te orientar”, termina Fernando.
Fonte: SportLife
Foto: Shutterstock
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