A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) investiga mais dois casos suspeitos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), popularmente conhecida como gripe aviária , em Goiás. As notificações foram feitas na segunda-feira (9), após a morte de animais em propriedades localizadas em Santo Antônio da Barra, na região sudoeste, e Montes Claros de Goiás, na região centro-oeste do estado.
Nos dois casos, são criatórios de aves para subsistência, segundo o Agrodefesa. Em Montes Claros de Goiás, houve o registro da morte de 35 galinhas e 7 perus. Já em Santo Antônio da Barra foram registradas as mortes de cerca de 100 galinhas.
Em ambos os locais, as aves apresentaram sintomas como asas caídas, dificuldade respiratória, secreção nasal, apatia, diarreia e edema de face, entre outros aspectos característicos.
Fiscais da Agrodefesa estiveram nas duas propriedades, onde colheram amostras. O material foi encaminhado para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Campinas (SP). A previsão é de que o resultado sai em dez dias úteis.
De acordo com a Agrodefesa, as propriedades foram interditadas provisoriamente e medidas de contenção foram adotadas. Entre as medidas previstas nos protocolos do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) estão a proibição de trânsito de animais, a restrição do acesso de pessoas e adoção de outras medidas de biossegurança.
A Agrodefesa informou que, “até o momento, não há casos suspeitos em granjas comerciais no estado de Goiás, que permanecem com status livre” de H5N1.
Zoológico
O anúncio da Agrodefesa ocorre um dia após um outro caso suspeito, ocorrido no Zoológico de Goiânia, onde um cisne negro morreu . Contudo, na terça-feira (10), a veterinária e supervisora do zoo, Jamile França, afirmou que o animal não tinha sintomas de gripe aviária. Contudo, o local ficará interditado até a análise laboratorial.
Por Rodrigo Hirose
Foto: Reprodução
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