Após ser envolvida em festa polêmica que promoveu aglomeração irregular em Jataí, o diretor da entidade Cocha-bamba, Rafael Prado de Castro, concedeu entrevista ao radialista Izalter Francisco, da Rádio Difusora, na qual falou sobre o trabalho da Fundação e do Clube.
No último dia 27 de janeiro, a Prefeitura de Jataí realizou a rescisão de contrato referente ao imóvel público cedido à Associação Sport Club Cocha-Bamba considerando a supremacia do interesse público. O contrato de comodato com a prefeitura já tem 17 anos, tendo sido formalizado em 2004 e que teria fim em 2034.
A prefeitura municipal alega que houve descumprimento do contrato de comodato. Rafael Prado informou que a Associação é co-responsável pelo acontecido no espaço, na ocasião em que houve aglomeração irregular que desrespeita os decretos em prol da prevenção da Covid-19, mas destacou que o trabalho da associação ao longo dos anos não deve ser desmerecido.
De acordo com o Decreto nº 0040, que rescinde o contrato de comodato, deve ocorrer a instalação da base da Guarda Civil Municipal no local e de outras entidades responsáveis pela segurança pública como o da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Segundo informações da prefeitura, forças de segurança já têm realizado atividades no espaço.
Segundo o presidente da Associação, todas as benfeitorias do local foram feitas pela mesma e vários benefícios foram implementados, inclusive a preservação e reflorestamento da nascente que existe no espaço. Além disso, destacou o trabalho social da associação.
O diretor Rafael Prado de Castro, considerou que a decisão do poder público municipal surpreendeu os membros da associação e foi tomada sem diálogo com o grupo. O representante da diretoria informou que está aberto ao diálogo com a Prefeitura para esclarecer melhor a situação.
Por Estael Lima
Foto capa: Amarildo Gonçalves
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br