A Polícia Federal (PF) iniciou, nesta sexta-feira (14), a Operação Destino Fúnebre, com o objetivo de combater associações criminosas comandadas por detentos e que seriam responsáveis por movimentação de moeda falsa e lavagem de dinheiro a partir de Rio Verde. De acordo com a polícia, os crimes são operados de dentro e fora do presídio da cidade. Estima-se que os investigados movimentaram cerca R$ 900 mil, em um ano e meio.
As investigações revelaram que os dois grupos criminosos negociam, vendem e introduzem moeda falsa em todo o território nacional. A principal conta bancária localizada pela PF estava associada a pessoa já falecida, mas continuava sendo utilizada para receber e distribuir valores obtidos com os crimes. Filha e neto do titular da conta estão entre os investigados.
De acordo com a corporação, os R$ 900 mil movimentados foram adquridos, em sua maioria, a partir de pagamentos pela compra de moeda falsa negociada pelo grupo. Apesar de terem sede em Goiás, as organizações realizaram transações com pessoas de outros estados e até de fora do Brasil. A Interpol detectou a ação criminosa em Portugal e comunicou à Polícia Federal.
Mapas extraído de sistema da PF exibe a localização de possíveis compradores dos materiais ilícitos no país:
Segundo os agentes, a desarticulação desses grupos é fundamental para que a polícia compreenda a logística dos falsificadores e grandes distribuidores de dinheiro falso.
Por esse motivo, nesta operação, os policiais federais cumpriram oito mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. Quatro suspeitos encontram-se reclusos no presídio de Rio Verde, sendo dois deles com novo mandado de prisão preventiva. As buscas no interior das celas estão sendo feitas com o apoio da Polícia Penal.
A soma das penas dos crimes de associação criminosa, moeda falsa e lavagem de dinheiro pode chegar a 25 anos de reclusão.
Fonte: Mais Goiás
Foto: Divulgação – PF
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