Com reforma administrativa do governo estadual, dos17 delegados regionais só 9 continuam gerentes

Oito delegados regionais da Polícia Civil vão permanecer nos cargos, com todas as atribuições de um delegado regional, mas não receberão a gratificação pela função de gerente, atualmente em torno de R$ 3 mil por mês. Nada muda na administração das delegacias regionais, senão para os delegados que ficam sem o pagamento da função de gerente.

O corte no orçamento foi definido pela reforma administrativa do governo do estado. O delegado-geral-adjunto da Polícia Civil, Deusny Aparecido da Silva Filho, explicou que as 17 delegacias regionais continuam funcionando normalmente. “O que vai deixar de ser ônus para o Estado são oito funções de gerente. Esses delegados ficarão sem as gratificações”, contou.

Na prática, todos os 17 foram exonerados pelo governador Marconi Perillo das funções de gerente no fim de dezembro do ano passado. Destes, nove terão reconduzidas suas gratificações. Permancem no cargo de gerente (com pagamento de gratificação) os delegados regionais de Rio Verde, Goiás, Itumbiara, Aparecida de Goiânia, Goiânia, Anápolis, Uruaçu, Luziânia e Formosa. Todos estes delegados assumiram suas funções pelo processo de meritocracia do governo estadual.

Isso contudo não foi o fator determinante para a escolha de quem entra e quem sai do cargo gratificado. Segundo Deusny Filho, dos oito delegados regionais que ficaram de fora do pagamento de gratificação e, portanto, deixaram de ser gerentes, estão quatro que assumiram a função pelo processo de meritocracia.

Deixaram de ser gerentes os delegados regionais de Jataí, Catalão, Iporá, Goianésia, Ceres, Porangatu, Águas Lindas de Goiás e Posse. “Nenhum delegado regional que deixou de ser gerente é inferior hierarquicamente ao delegado regional que é gerente. Todos exercem exatamente a mesma função, se reportam diretamente ao superintendente de Polícia Judiciária (SPJ), Odair José Soares”, explicou.

Segundo ele, chegar a delegado regional é sinal de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na Polícia Civil, independentemente de pagamento de gratificação. “É um trampolim na nossa carreira”. Nenhum delegado regional quis comentar o caso.

Rosana Melo – O Popular
Foto: Vânia Santana
Jornalismo Portal Panorama

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE