Medicina, Enfermagem e Zootecnia obtiveram o conceito máximo na avaliação do Inep

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgou os resultados finais da avaliação de cursos das instituições públicas e privadas de ensino superior brasileiras realizado através do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) em 2019. Os resultados dos indicadores mostram a Universidade Federal de Jataí com vários cursos de ponta, entre os melhores do país. 

Nove dos vinte e cinco cursos de graduação da UFJ foram avaliados em 2019. Desse universo, três cursos obtiveram o conceito mais alto (as notas vão de 1 a 5).Os cursos de Medicina, Enfermagem e Zootecnia obtiveram nota 5 no exame, ou seja, o conceito máximo. Já os cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e Biomedicina obtiveram nota 4. O exame, faz parte do Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior),  e tem como objetivo avaliar a qualidade dos cursos de formação superior. 

Segundo a Pró-reitora de Graduação da UFJ, professora Kamila Rodrigues Coelho,os conceitos dos cursos revelam que a instituição autônoma – a UFJ se desmembrou efetivamente da UFG em dezembro de 2019- já nasce forte, com referência de qualidade não só no Centro-Oeste, mas em todo o país. “Dos cursos de Zootecnia avaliados no Brasil, apenas quatro obtiveram nota máxima no Enade e um deles é o de Jataí. O curso de Enfermagem da UFJ é o único com avaliação cinco no estado de Goiás e o curso de Medicina, que acaba de formar a primeira turma também obteve avaliação máxima e é destaque no Centro-Oeste”, afirma a professora.

Durante a apresentação dos dados, em entrevista coletiva, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, destacou a importância de se oferecer um ensino de qualidade: “Nós precisamos focar na qualidade. Não podemos mais focar em quantidade de uma maneira desequilibrada”, afirmou. Apesar da colocação e dos dados que mostram que, dos 510 cursos que receberam nota máxima, 67% dos melhores são de universidades federais, o governo pretende cortar cerca de R$ 994 milhões do orçamento dessas instituições em 2021, o que não favorece a manutenção da excelência e soma com os inúmeros cortes já realizados nos últimos anos e o chamado teto de gastos, que limita os despesas por 20 anos. 

 

Por Estael Lima
Foto capa: Estael Lima
Jornalismo Portal Panorama
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