Pronto para fazer adubo em casa? Não até saber o que pode causar mau cheiro ou dificultar a compostagem...

De todo o lixo produzido na sua casa, você já parou para pensar o que poderia ser reaproveitado? Restos de comida, folhagens, cascas e raízes podem render um belo adubo através da compostagem, com quase nenhum gasto. Mas se você está pensando em adotar a técnica, é melhor estar atento aos 9 tópicos a seguir, que quase todo mundo esquece de mencionar quando falamos em compostagem.

  1. Pode levar até dois anos
    Seu vizinho pode até se gabar de ter produzido um composto perfeito em apenas três meses, enquanto você não tem nada além de algumas folhas amareladas, mas não há motivo para desespero! Pode levar até dois anos para que seu composto ganhe a característica aparência escura. Para acelerar o processo você pode ficar atento ao mix de matéria orgânica, água, oxigênio e boas bactérias; cortar os materiais maiores e misturar frequentemente o composto.
  2. Água na medida
    Na compostagem, assim como ao cuidar de uma nova plantinha, é natural que as pessoas exagerem na quantidade de água. Cristal Muniz, blogueira e autora do livro “Uma Vida Sem Lixo”, alerta que a umidificação não deve ser excedida, até para que não apareçam moscas no local. Use apenas a água suficiente para que a pilha não pareça seca.
  3. Algodão também é matéria orgânica
    Segundo o Gardenista, se suas roupas e toalhas de banho forem feitas de fibras naturais como o algodão, o tecido que se acumula no filtro da máquina de lavar ou da secadora pode ir direto para a pilha de compostagem.
  4. Os ratos podem querer viver no seu composto
    Considere a presença de ratos um sinal de que algo está errado em sua mistura. Geralmente, eles são atraídos por restos de comida inadequados para a compostagem, como pão, pedaços de pizza, carne ou queijo. Além disso, pegue um caixote que feche firmemente – por todos os lados, incluindo o fundo.
  5. Não composte óleo de cozinha ou carne
    Além de atrair roedores, esse tipo de desperdício de comida pode mexer com seu composto. O óleo de cozinha, por exemplo, pode arruinar o equilíbrio de umidade. Já os produtos de origem animal podem introduzir o tipo errado de bactéria (anaeróbica): elas não produzem calor suficiente para quebrar o material orgânico e ainda podem causar odores desagradáveis.
  6. O composto nunca deve cheirar mal
    Se sua pilha de compostagem cheira mal, ela está tentando lhe dizer que precisa de mais oxigênio. A solução pode ser tão simples quanto arejá-lo, misturando-o com um forcado, ou adicionar mais papel ou madeira à pilha. Se você sentir o cheiro de ovos podres, isso significa que a pilha está produzindo sulfeto de hidrogênio: vire-o bem para que as camadas inferiores fiquem expostas a maior circulação de ar.
  7. Não se preocupe com a temperatura
    Apesar de a temperatura ideal para que o composto seja “cozinhado” rapidamente se aproximar dos 48 graus, isso não significa que você precise de tamanho calor. Com paciência, os materiais orgânicos acabarão se decompondo independente da temperatura.
  8. A compostagem vence os pesticidas
    Outra preocupação desnecessária é que a grama ou os materiais vegetais tratados com pesticidas não possam fazer parte do seu composto. Isto é mito, porque o processo de compostagem tratará de decompor também essas substâncias químicas.
  9. Dois é bom
    A bióloga Patricia Blauth, uma das idealizadoras do “Menos Lixo”, consultoria que assessora escolas e empresas que buscam alternativas para minimizar o desperdício, recomenda que você tenha pelo menos duas composteiras em casa. Assim, quando uma estiver cheia, você pode ir começando a outra. Provavelmente, quando a segunda lotar, o primeiro composto já estará pronto. Não estranhe, pois o volume tende a diminuir pela metade!

Fonte: Revista Casa e Jardim
Foto Capa: Internet
Jornalismo Portal Panorama

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