17 de dezembro de 2024
Como saber se o seu cãozinho pode estar com alguma doença articular

Foto: Helena Lopes/ Pexels

As doenças articulares são comuns em cães e podem afetar a mobilidade e a qualidade de vida deles.

Você sabia que os problemas relacionados às articulações não são exclusividades dos humanos? Pois é! Cãezinhos também podem ter doenças articulares, como a artrose e a artrite.

Essas doenças causam alterações nas extremidades ósseas, bursas, tendões, ligamentos e na membrana sinovial, responsável pela lubrificação das articulações. Por isso, a perda de elasticidade na região gera dor e afeta a mobilidade do pet.

“Os sinais de incômodo são bem evidentes. Ao sentir dor, o animal tende a diminuir suas atividades cotidianas. Ele pode, por exemplo, demorar a responder estímulos do tutor, apresentar dificuldade em caminhar, mancar e apresentar tremores”, explica a médica-veterinária Fernanda Ambrosino.

As doenças articulares podem surgir devido a vários fatores, como fraturas, excesso de peso, condições genéticas ou até mesmo o desgaste natural da região. Os joelhos, cotovelos e quadril costumam ser os mais afetados, pois são áreas constantemente acionadas pelos pets.

Cuidados com cães com doenças articulares

Além do tratamento adequado indicado por um médico-veterinário após o diagnóstico, a adoção de algumas medidas simples pode auxiliar na qualidade de vida do cão. Veja algumas delas:

  • Adaptação do ambiente: para que o pet consiga realizar suas atividades cotidianas, é preciso trazer acessibilidade para a rotina dele. É possível colocar os itens do cão mais próximos e mantê-lo em um ambiente aquecido, especialmente nos dias frios;
  • Atenção aos pisos: se o local onde o pet fica tiver pisos escorregadios, indica-se o uso de tapetes ou pisos emborrachados para melhorar o atrito das patas. Isso porque a instabilidade ao se locomover pode comprometer ainda mais as condições articulares;
  • Atividade física leve regular: é ideal que o pet se mantenha ativo, pois os exercícios ajudam a melhorar a circulação sanguínea, contribuindo na redução da contração muscular. Mas cuidado! É indispensável seguir a orientação do médico-veterinário sobre a frequência e tipo de exercício;
  • Atenção ao peso: os animais com sobrepeso e obesidade têm sobrecarga nas articulações dos joelhos e cotovelos, o que pode agravar o quadro. Por isso, é importante estar atento ao ganho de peso do pet.

“É importante ressaltar que o tutor deve seguir a terapia e utilizar os medicamentos para controle da dor indicados pelo médico-veterinário. O tratamento é fundamental para que o pet tenha mais bem-estar e qualidade de vida”, finaliza Fernanda.

Fonte: Alto Astral
Foto: Helena Lopes/ Pexels
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