Inicialmente era prevista uma segunda safra de milho recorde em Goiás, estimada em 8,2 milhões de toneladas, entretanto, por conta de intempéries no clima tal realidade se alterou drasticamente, resultando na quebra da segunda safra de milho em diversos municípios goianos e também em outros estados

Inicialmente era prevista uma segunda safra de milho recorde em Goiás, estimada em 8,2 milhões de toneladas, entretanto, por conta de intempéries no clima tal realidade se alterou drasticamente, resultando na quebra da segunda safra de milho em diversos municípios goianos e também em outros estados.

De acordo com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-GO) e com a Faeg, a safra do milho no estado será de 4,8 a 5,2 milhões de toneladas no total. Ou seja, valores bem aquém do esperado pelos produtores rurais, sendo que em alguns municípios as perdas já somam 85% do total das lavouras.

Por conta dessa situação provocada por uma estiagem prolongada, muitos municípios já decretaram emergência à Defesa Civil, como por exemplo, Silvânia, Uruaçu, Goiatuba, Caldas Novas, Paraúna, Ipameri, Porangatu, Acreúna e Piracanjuba. Outros municípios estão avaliando as perdas e discutindo a possibilidade de também decretarem esta situação de emergência. Além disso, por meio destes decretos municipais, a Aprosoja-GO e a Faeg irão protocolar um pedido de emergência a nível estadual.

Em Jataí, segundo o Sindicato Rural, as perdas nas lavouras de milho atingem cerca de 45% do total da produção, sendo que o município produz em média 120 sacas/hectare, porém, com a estiagem, estima-se que esta produção nesta safra seja de aproximadamente 66 sacas/hectare.

Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa

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