Foto: Arquivo Portal Panorama

Esperança de Alívio para a Estiagem: Meteorologista Revela Detalhes sobre as Precipitações Previstas.

O mês de agosto apenas começou, mas já mostrou a que veio – com altas temperaturas e umidade baixíssima. Porém, ainda é possível que goianos presenciem algumas gotas de chuva, de acordo com o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim.

Isso porque, por volta do dia 12 ou 13, cidades como Rio Verde, Jataí e Mineiros, no sudoeste goiano, podem apresentar chuvas rápidas de apenas 05 a 10 mm, explicou o gerente ao Portal. Contudo, ele destacou que as chances são mínimas.

“Só vai acontecer se tivermos a passagem de uma frente fria”. Segundo André, uma massa de ar está prevista para se aproximar por volta do dia 10 de agosto. “Mas, os indicadores vêm mostrando que a frente não deve impactar Goiás”.

As chuvas são pouco prováveis, mas o que é certo, segundo a estimativa do Cimehgo, é que o estado caminha para temperaturas cada vez mais altas. Enquanto Aragarças já chegou a 38º C neste domingo, ao longo de agosto, a previsão é de registros de 40º C a 43º C, principalmente nas regiões Norte e Oeste.

De acordo com André, as temperaturas altas contribuem para a umidade baixa, cenário que deve se estender até meados de outubro. “Com o El Niño, há um favorecimento para que o tempo fique mais estável. Então, o período de estiagem fica mais prolongado, o que nos preocupa”.

Atualmente, a média de umidade relativa do ar é de 20%, contudo, a previsão é de que a taxa possa alcançar os 10% já na segunda quinzena de agosto. Nesta faixa, considera-se o estado de emergência, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Setembro, por sua vez, será um mês difícil, visto que diversas regiões já terão registrado mais de dois meses sem chuvas, segundo o gerente.

O cenário deve mudar apenas a partir da segunda semana de outubro, a expectativa é de tempestades intensas no sul e sudoeste goiano, resultado das temperaturas quentes. “Mas, vai demorar muito”, finalizou o especialista.

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