Policiais recebem orientações para continuar as buscas por Lázaro Barbosa (Foto: Fábio Lima/ O POPULAR)
Os batalhões que atuam nas buscas por Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, suspeito de matar 4 integrantes da mesma família em Ceilândia, no Distrito Federal (DF), receberam na manhã desta quarta-feira (16), novas orientações neste oitavo dia de trabalho. Entre elas, um dos oficiais militares explicou que o fugitivo caminha nos cursos d’água.
A tropa com cerca de 200 homens, conta com militares da Cavalaria, do Comando de Operações de Divisas (COD), do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e outros batalhões, foi reunida para as instruções no novo posto de comando instalado no destacamento de Polícia Militar do 1º pelotão do Distrito de Girassol, localizado próximo do povoado de Edilândia.
Cada batalhão recebeu orientações diferentes do comando. Alguns são responsáveis por colher informações, outros vão atuar no monitoramento das estradas vicinais e outros irão fazer incursões na mata fechada.
A PM2, serviço reservado da corporação, foi orientada a produzir material de inteligência e não irá fazer incursões. No tiroteio desta terça-feira (15) em que três reféns foram libertados havia a participação de vários segmentos policiais diferentes ao mesmo tempo. Um militar da P2 foi ferido no rosto por um disparo de raspão.
As novas determinações foram repassadas pelo secretário de Segurança Pública de Goiás Rodney Miranda, o comandante geral da Polícia Militar de Goiás (PM-GO), Renato Brum, e subcomandante da PM, Coronel André Henrique Avelar de Sousa.
Em entrevista coletiva nesta manhã, Rodney contou que durante a madrugada não houve registro de movimentação de Lázaro e ao que tudo indica ele ficou pela região. No entanto, nesta manhã parece que ele se movimentou, mas as informações estão sendo apuradas.
Questionado sobre a possibilidade de solicitar apoio da Força Nacional, Rodney descartou o auxílio e afirmou que a prisão de Lázaro deve acontecer em questão de horas. “Ele está com dificuldade para conseguir alimentos. Conhece bem a região, é mateiro, mas está cansado e acuado. Cansado e acuado ele fica mais perigoso, mas fica mais suscetível a nossa chegada.”
Fonte: O Popular
Foto Capa: Fábio Lima/ O POPULAR
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