Prática viralizou nas redes sociais e pode causar traumatismo craniano grave....

O ano escolar acaba de iniciar e mais uma vez as redes sociais estão repletas de referências a ações praticadas por crianças e adolescentes influenciados por vídeos que promovem apostas, competições e rivalidades entre grupos. A mais recente delas é o chamado “desafio da rasteira”. A suposta “brincadeira” também é conhecida como roleta-russa, quebra-crânios ou quebra-coquinho.

Os vídeos divulgados na internet elevaram o alerta de pais, especialistas e escolas. Nos vídeos vê-se uma situação em que geralmente uma pessoa pula e leva a ‘rasteira’ das outras duas que estão ao seu lado. O movimento causa desestabilização imediata no equilíbrio, a pessoa cai e bate a cabeça instantaneamente.

A atitude, viralizada na internet como desafio, é irresponsável e pode causar danos graves, incluindo a morte. Segundo médicos especialistas, o choque pode provocar traumas no crânio, lesões na coluna que envolvam problemas motores e crises convulsivas.

Para a psicóloga Daiane Rodrigues da Silva Costa, especialista na área de avaliação psicológica, a ação é uma maldade mascarada por brincadeira. A psicóloga alerta que a ação pode causar muitos problemas: “pode vir a causar um trauma, tanto físico quanto emocional. A pessoa pode vir a falecer pela queda e por bater a cabeça ao chão, sem contar na exposição que a colocam. Uma criança que é tímida por ter consequências seríssimas vindo a não confiar mais nas pessoas e/ou ter problemas de relacionamento social, vindo a não querer ter contato com pessoas que não são do seu ciclo familiar. Portanto, cabe as famílias orientar, não reprimindo, mas expondo como essa brincadeira pode trazer danos tanto a eles quanto ao próximo”, afirmou.

Pais, responsáveis e professores devem atuar com ações preventivas para evitar tais “brincadeiras”. Mostrar o que é saudável ou não, correto ou não, é um dos passos mais importantes para conscientizar as crianças e adolescentes e evitar as influências nocivas desse tipo de prática.

 
Por Estael Lima
Foto capa:  Internet
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br

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