Brasil ultrapassa 166 mil veterinários em atividade e reforça papel estratégico da profissão no agronegócio

Raízes históricas e evolução
A Medicina Veterinária é uma das profissões mais antigas e estratégicas do mundo rural. Em 1933, o Brasil reconheceu oficialmente a profissão, criando os primeiros cursos e regulamentando o exercício profissional. Desde então, a área acompanhou as transformações tecnológicas e o avanço do agronegócio. Assim, ela deixou a clínica tradicional e expandiu suas fronteiras.
Crescimento e presença nacional
Hoje, o país conta com mais de 166 mil veterinários em atividade, segundo a Demografia da Medicina Veterinária. Além disso, esse aumento reflete tanto a expansão do agro quanto a diversificação das áreas de atuação. Portanto, os números mostram uma profissão em crescimento e com papel estratégico na economia.
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Elo entre ciência e campo
Mais do que prestadores de cuidados, os médicos-veterinários atuam como ponte entre pesquisa e prática. Eles traduzem tecnologias em soluções aplicáveis no dia a dia das propriedades. Por exemplo, trabalham com nutrição de precisão, prevenção de doenças, gestão reprodutiva e controle de qualidade dos alimentos. Consequentemente, contribuem diretamente para a segurança alimentar.
Áreas de atuação e diversificação
Entre as frentes de trabalho, destacam-se:
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Nutrição animal e formulação de rações de precisão;
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Gestão de sanidade e biossegurança em fazendas;
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Pesquisa e desenvolvimento de biotecnologias;
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Controle de qualidade e inspeção de produtos de origem animal;
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Consultoria técnica e gestão de propriedades rurais.
Além disso, há profissionais em setores industriais, laboratoriais e acadêmicos.
Impacto econômico e produtividade
O agronegócio responde por cerca de 25% do PIB nacional. Logo, o desempenho dessa cadeia depende também da atuação veterinária. Assim, médicos-veterinários ajudam a reduzir perdas, melhorar índices zootécnicos e elevar a eficiência produtiva. Ainda, aumentam a resiliência frente a desafios como mudanças climáticas e flutuações de preços.
Desafios e perspectivas
No entanto, a profissão enfrenta desafios. Entre eles estão a necessidade de atualização tecnológica constante e exigências sanitárias internacionais. Por outro lado, a demanda por sustentabilidade cria novas oportunidades. Portanto, a formação continuada e a pesquisa serão fundamentais para o futuro da Medicina Veterinária no Brasil.
Conclusão
Em suma, os mais de 166 mil profissionais em atividade comprovam que a Medicina Veterinária é hoje muito mais que clínica. Além disso, mostram que a profissão é estratégica para produtividade, sustentabilidade e segurança alimentar. Por fim, o fortalecimento dessa área é vital para manter o agronegócio brasileiro competitivo no cenário global.
Por Gessica Vieira
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Pn7
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