Brasil terá agronegócio com desempenho melhor que no resto do mundo em 10 anos

De acordo com as conclusões obtidas no Outlook Fiesp 2026 – Projeções para o Agronegócio Brasileiro, assim como por meio de levantamento elaborado pelo Departamento de Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o desempenho do agronegócio brasileiro no período entre 2016 e 2026 será melhor do que a média mundial para produtos como soja, milho, açúcar e carnes (bovina, suína e frango), o que aumentará a participação do país no mercado global.
Ainda segundo essas projeções, a participação do Brasil na exportação mundial de soja chegará a 49% em 2026, com crescimento anual de 4,6% enquanto que o valor nos outros países produtores será de 2,7%, em média. Da mesma forma, em relação ao mercado global do milho, a projeção para o Brasil é de crescimento anual de 8,8% nas exportações, chegando a 23% em 2026.
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Sobre o mercado do açúcar, o Brasil, que já é considerado o grande fornecedor mundial deste produto, em dez anos será o responsável por metade da quantidade comercializada em todo o mundo, com taxa de crescimento de 2,2% ao ano.
Para a carne bovina, a projeção é de crescimento anual nas exportações no valor de 4,5% e dominando 18% do mercado internacional na próxima década. Mas este valor poderá ser ainda maior caso ocorra a abertura de novos mercados mais exigentes e que remuneram melhor o produto brasileiro.
Dessa forma, mesmo com a economia interna não apresentando crescimento ou sendo menor que o esperado e com agravante de crises políticas e econômicas, o segmento do agronegócio, destacando estes produtos, deverá ser um dos primeiros a se beneficiar com a conjuntura macroeconômica.
Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa
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