Atualmente são 13 milhões de ovos vendidos todos os meses. Em 2017 a granja que fica a 50 km de Goiânia, em Hidrolândia, vendia bem menos, 8 milhões de unidades. Com o crescimento da produção em 2018 foi preciso aumentar o número de funcionários em 15%. “Em 2017 tínhamos 350 mil aves, hoje são 600 mil, divididas em 10 galpões que foram modernizados, mas mesmo assim tivemos que aumentar a mão de obra”, explica Darlim Mackert, gerente de planejamento e controle da granja Ovos Loyla.
Já Andreia Costa tem uma loja de produtos típicos da roça no setor Bueno, em Goiânia. No estabelecimento, ela vende carne de lata, queijos, linguiças e outros produtos produzidos em três fazendas. A loja Só Caipira abriu as portas em 2016. Mesmo com o período de resseção da economia a empresa só cresceu. “Nesse ano, foi preciso quase dobrar o número funcionários fixos nas fazendas”, conta a produtora rural.
Os exemplos acima reforçam um dos destaques da agropecuária goiana. De janeiro a setembro foram gerados 11.135 empregos em Goiás, resultado 10,2% maior do que em 2017. Os números fazem parte do balanço da agropecuária de 2018 que serão apresentados, na próxima quinta-feira (20) às 8h30, durante ‘Coletiva de Imprensa’, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), em Goiânia.
Entre os principais pontos a se comemorar também está o resultado da safra de grãos (2017/18) – segundo melhor da história no País – e avanços tecnológicos no campo, o que fez superar os desafios da alta do dólar à greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio. Na ocasião, o presidente da Faeg José Mário Schreiner apresentará toda essa força que também abre caminho para um ciclo com perspectivas positivas para 2018.
FAEG / Foto: Vânia Santana – Portal PaNoRaMa